MANIFESTO DA EDUCAÇÃO:


Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire

domingo, 30 de maio de 2010

Uma cidade perplexa

Há um sentimento de perplexidade entre os profissionais que atuam no município e a comunidade, de um modo geral. A impressão é que alguns aloprados, no caso seus secretários de Sáude, Educação e alguns outros, continuam a cercar o prefeito Paulo Mustrangi, dizendo: “não negocie com grevistas, são todos do PSOL, PSB, PSTU, ou pagos pelo ex prefeito, para levar a plebe ignara, ou alguns descontentes, por não terem ganho postos no governo a falarem palavras de ordem contra nós”.
Dizem mais, que as milhares de pessoas que saem nas passeatas são alucinações de alguns desavergonhados da imprensa petropolitana. Que não existe necessidade de receber os servidores descontentes. Que, no ano passado, bastou acertar com o sindicato deles umas cestas básicas, e tudo foi resolvido. Que nem aumento foi preciso conceder. E os maus conselhos continuam: “nosso companheiro Lula nada vê, nada ouve, nem mesmo o dinheiro na cueca do irmão do Genoíno, filmado e fotografado pela imprensa marrom, teve consequências. Está com 70 por cento de aprovação. É só esperarmos um pouco e a Copa do Mundo vai começar, e ninguém vai ficar fazendo passeata, na hora dos jogos”.
Continuando a imaginar o diálogo do prefeito com os assessores: “Se ganharmos, daremos um pouco de pão, igualamos o salário mínimo daqueles que ganham menos, já íamos fazer isso mesmo, e incorporamos um abono e fica tudo numa boa. Tudo é fácil, pois só estamos gastando 43 por cento em folha de pagamento. Podemos gastar até 60, ainda vai sobrar dinheiro para propaganda, e de boa qualidade.
“Se a gente perder a copa do mundo, nós colocamos a culpa no Bomtempo, no Sepe, e no Sisep, para disfarçar, e eles ainda vão se ferrar”. Enquanto isso, no mundo real, os abaixo-assinados ganham milhares e milhares de assinaturas de petropolitanos que pedem ao prefeito que governe, demita secretários incompetentes, negocie verbas em Brasília e no Rio de Janeiro e as faça circular a todo vapor pela cidade.
Resta à parte não aloprada do PT, os que realmente amam nossa Cidade, os que criticam como forma de construir pontes seguras, os que não têm medo de falar a verdade, conseguir, nestes poucos dias, que o prefeito encare a realidade, comece a governar, sem ódios, revanchimos ou qualquer mágoa. E que negocie com seus eleitores uma maneira de governar melhor e com mais proveito para todos. “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. 

www.casadomedicodepetropolis.com.br.

Mauro Peralta
Presidente do Sindicato dos Médicos

Sequelas da greve

Le Partisans

Candidatos a deputado ligados ao PT e de partidos coligados, que pretendiam fazer campanha em Petrópolis, estão passando ao largo da cidade. A greve dos servidores estaria derrubando a popularidade do governo petista, que teria virado uma espécie de breve contra voto. O governador Sérgio Cabral encabeçaria a fila dos preocupados/prejudicados.
Como há deputados federais entre os preocupados candidatos, o problema de Petrópolis já teria sido levado a Brasília, diretamente nos ouvidos de figuras poderosas, no Palácio do Planalto. Sem contar com os vídeos de milhares de professores percorrendo as ruas da cidade, justamente das palavras de ordem sobre as relações PT-servidores.
As preocupações e a contrariedade já teriam sido comunicados ao governo municipal. Com toda a ênfase. Aliás, nem mesmo adversários do prefeito Paulo Mustrangi, com uma ou duas exceções, acham que podem tirar partido do que está acontecendo.
Um partido político ligado suspendeu pesquisa eleitoral em Petrópolis. Entende que o resultado seria contaminado pelo clima desfavorável ao governo.

RECORDAR É VIVER...

Lembram-se desta cena rotineira em nossa cidade e no Brasil no mês de setembro?
É a luta justa dos bancários por reajustes salariais e melhores condições de trabalho !!
Essa abaixo é uma reportagem da greve nacional dos bancários em 2009  POR TEMPO INDETERMINADO, pois a categoria reivindicou 10% de reajuste salarial, entre outras exigências, e NÃO ACEITOU a proposta de 4,5% de reajuste.
Portanto, caros dirigentes do poder público petropolitano composto por vários sindicalistas bancários, ACORDEM!!! 
Será que só a categoria de vocês merecem ter salários e condições de trabalho dignos?
Em nome da democracia, não acredito que isso seja verdade, é hora de repensar esta postura autoritária e antidemocrática que vocês estão tendo.
TODOS os impostos que pagamos e que mantém os serviços públicos e os vencimentos dos servidores, dos vereadores, dos assessores, dos secretários e do prefeito tiveram reajuste pelo percentual da inflação ou até mais.
Como explicar então que não haja recursos financeiros para nosso reajuste salarial pelo menos sobre o percentual da inflação acumulada de julho de 2008 a julho de 2009, ou seja, pelo menos de 10%?
Não abriremos mão também de pelo menos um calendário com as incorporações dos abonos! É o mínimo que merecemos!
O sindicalismo bancário sempre foi uma referência de luta por DIGNIDADE. Portanto, sr. Prefeito, srs. Secretários e srs. assessores,
agora entendam que nós, servidores públicos municipais de Petrópolis, passamos a ser essa referência. Aprendemos com vocês que, infelizmente, agora demonstram grave desrespeito com os trabalhadores que servem à população petropolitana e total descompromisso com o partido que elegeu esse governo.
Ainda dá tempo, pois sabemos que realmente não é fácil ser gestor público, sr. Prefeito, por isso é necessário competência para a definição de prioridades no investimento público. E como reza a cartilha dos democratas e de seu partido, os TRABALHADORES SÃO PRIORIDADE !!
Abra as negociações com o Movimento Unificado, não insista com esse SISEP, que como bom sindicalista que sempre foi, o sr. sabe que este sindicato é o campeão dos pelegos!!  Não nos trate como idiotas, pois NÃO SOMOS !
Esperamos boas notícias esta semana para que possamos voltar ao nosso trabalho de cabeça erguida e com a dignidade que merecemos!
  

GREVE DE BANCOS

Postado por cm em setembro - 24 - 2009
Philippe Fernandes/Foto – Alan Alonso
Os bancários entraram em greve em todo o Brasil, por tempo indeterminado, nesta quinta-feira (24). A categoria reivindica aumento salarial de 10%, participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários mais R$ 3.850, proteção ao emprego, melhores condições de trabalho e aumento de funcionários. Em Petrópolis, os 150 sindicalistas aprovaram a paralisação e onze agências deixaram de funcionar.
            Os bancários não aceitaram as propostas de reajuste de 4,5% e participação menor dos lucros, além do PLR de 1,5 salário reajustado, limitado a R$ 10 mil e a 4% do lucro líquido de 2009, feitas pelos bancos. A categoria entendeu que as propostas não atendem às suas reais necessidades.
            Em Petrópolis, quatro redes (Real, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) fecharam hoje, totalizando onze agências. De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Petrópolis, Luiz Cláudio Rocha, a greve é crescente. Segundo ele, é estratégia do sindicato começar a greve pelos bancos Real e Santander porque o presidente do grupo,  Fábio Barbosa, é também o presidente da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN).
            A greve foi decidida pelos bancários ontem, em assembleias em todo o país. O sindicato de Petrópolis fará hoje uma reunião às 18h30 para decidir os próximos passos da paralisação. No entanto, o presidente garantiu a continuidade da greve, que tem adesão total do sindicato na cidade.
 Ainda há opções para pagamentos
             Luiz Cláudio afirmou, no entanto, que os pagamentos pendentes dos clientes podem ser feitos nos bancos que ainda estão em funcionamento. Ele ainda disse que os terminais de auto-atendimento funcionam normalmente em todos os bancos, inclusive os paralisados.