Como todos já devem saber, após nossa última assembleia, decidimos por aceitar a contraproposta do governo e sairmos da nossa greve.
Conseguimos:
Para quem recebe menos de 1 salário mínimo: 10,5% de reajuste, incorporação de um abono (50% agora, 50% em dezembro)
Para quem recebe mais de 1 salário mínimo: 5% de reajuste, incorporação de um abono em julho.
Garantia de uma comissão paritária para discussão de PCCS. E será sobre isso que deveremos nos debruçar agora. É importante que mantenhamos a nossa mobilização para garantir um bom plano de
carreira. Sabemos que a proposta de muitos governos, orientados pelo governo federal, tem sido a de valorizar a produtividade e a meritocracia. Como somos educadores, queremos que sejam privilegiados
a formação e o tempo de serviço. Além disso, queremos que o plano de carreira da educação seja para todos os servidores, e não apenas para o magistério, como planeja a prefeitura. Mas para isso, teremos que
lutar! (esta foi a maior lição da nossa greve!)
Por isso, estamos chamando os representantes de escola para uma reunião, dia 30 de junho, às 18 horas.
Repassaremos email confirmando local, ou liguem para o Sepe: 2231-4575.
Quem não for representante de escola, por favor encaminhe as informações para quem for. E se a sua escola ainda não tiver representante, vá você representar sua unidade escolar.
Abraços,
Patricia Mafra
Sepe-Petrópolis
MANIFESTO DA EDUCAÇÃO:
Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire
segunda-feira, 28 de junho de 2010
domingo, 27 de junho de 2010
A greve acabou.... mas o movimento não pode parar!
Com ou sem SEPE. Os servidores petropolitanos tiveram uma verdadeira aula de cidadania dada pelos profissionais da educação do Município.
Agora, é preciso manter o protesto permanente quanto às condições de trabalho. Condições muitas das vezes insalubres.
É preciso lutar contra o assédio moral (principalmente os professores). Contra a insegurança no trabalho.
Contra o que nos afornta no dia-a-dia de nosso ganha-pão.
Em 1993 participei intensamente da greve. Desta vez, não pude, por fatores diversos, participar do movimento de rua, mas participei, um pouco, do blog e do movimento via internet.
Apesar disso, como Fiscal, fui a categoria mais beneficiada pelo movimento. Chega a ser engraçado, pois em 93, os fiscais foram uma das classes mais atuantes no movimento de greve e uma das mais prejudicadas pelo "aumento" dado pelo, então, governo Fadel.
Precisamos denunciar o que vivemos em nossos cotidianos:
carros sem condições de circular; escolas sem segurança; professores sendo ameaçados de agressão; garis sem equipamentos de segurança, assim como o pessoal de ofícios (pedreiros, calceteiros, mecânicos etc); móveis caindo aos pedaços. Enfim, podemos fazer uma longa lista de problemas.
Onde estão as CIPAS, as avaliações de condições de trabalho (PPRA, PCMSO, PPA etc)?
Precisamos nos organizar e fazer com que as obrigações trabalhistas sejam respeitadas pela Prefeitura.
Concordo com que foi dito...
este movimento deve ser apenas o princípio, pois o que se obteve com este "acordo" não foi nada, haja vista que ano passado este governo descomprometido com o serviço público não deu nada.
Assim como o governo do Sr. Rubens Bomtempo, do Sr. Leandro Sampaio, do Sr. Sérgio Fadel. Por todos eles passamos anos sem aumento. Sempre pedendo e ficando calado, desde 1993.
Temos que dar um basta nisto e somente nós podemos fazer isto por nós mesmos.
Um abraço público a todos os servidores.
Agora, é preciso manter o protesto permanente quanto às condições de trabalho. Condições muitas das vezes insalubres.
É preciso lutar contra o assédio moral (principalmente os professores). Contra a insegurança no trabalho.
Contra o que nos afornta no dia-a-dia de nosso ganha-pão.
Em 1993 participei intensamente da greve. Desta vez, não pude, por fatores diversos, participar do movimento de rua, mas participei, um pouco, do blog e do movimento via internet.
Apesar disso, como Fiscal, fui a categoria mais beneficiada pelo movimento. Chega a ser engraçado, pois em 93, os fiscais foram uma das classes mais atuantes no movimento de greve e uma das mais prejudicadas pelo "aumento" dado pelo, então, governo Fadel.
Precisamos denunciar o que vivemos em nossos cotidianos:
carros sem condições de circular; escolas sem segurança; professores sendo ameaçados de agressão; garis sem equipamentos de segurança, assim como o pessoal de ofícios (pedreiros, calceteiros, mecânicos etc); móveis caindo aos pedaços. Enfim, podemos fazer uma longa lista de problemas.
Onde estão as CIPAS, as avaliações de condições de trabalho (PPRA, PCMSO, PPA etc)?
Precisamos nos organizar e fazer com que as obrigações trabalhistas sejam respeitadas pela Prefeitura.
Concordo com que foi dito...
este movimento deve ser apenas o princípio, pois o que se obteve com este "acordo" não foi nada, haja vista que ano passado este governo descomprometido com o serviço público não deu nada.
Assim como o governo do Sr. Rubens Bomtempo, do Sr. Leandro Sampaio, do Sr. Sérgio Fadel. Por todos eles passamos anos sem aumento. Sempre pedendo e ficando calado, desde 1993.
Temos que dar um basta nisto e somente nós podemos fazer isto por nós mesmos.
Um abraço público a todos os servidores.
sábado, 26 de junho de 2010
BOLETIM INFORMATIVO DO MUSM- DIA 26/06/2010
O DESPETAR DE UM NOVO OLHAR
Avante Companheiros essa luta é minha e sua...
Obs: Iremos publicar a ata da negociação em breve
O ganho financeiro é pouco, não faz justiça e o governo poderia ter dado mais, mas foi o que conseguimos com nossa iniciante processo de organização e precário condição de luta.
O maior ganho deste movimento é o novo olhar, o respeito que aprendemos a ter sobre nós mesmos. O encontro com a cidadania. A descoberta da força interior e coletiva e a sua capacidade de expressão na defesa da justiça social. Lindo processo. Parabéns a todos e em especial a TODAS. Agora mais maduros temos que avançar na organização, com humildade aprender com nossos erros e acertos, criar relação fraterna e apontar para novas conquistas.
Por inúmeros mensagens carinhosas recebidas gostaria de agradecer e em retribuição socializar uma linda poesia.
“ Nada é impossível de mudar
Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.”
“ Nada é impossível de mudar
Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.”
Bertold Brecht
E para mudar a saída é mobilização e organização. Nossa luta está no início.
E para mudar a saída é mobilização e organização. Nossa luta está no início.
Possuímos um intenso calendário de luta e que iremos repassar em breve, lembrando temos encontro neste sábado.
SÁBADO dia 26 de junho de 2010.
COLOQUE uma ROUPA BRANCA e vamos para Praça confraternizar e agradecer através de um lindo abraça a nossa garra nossa luta nossa amizade nosso novo tempo, Saúde e educação juntos.
ABRAÇO – 14 h na Praça da INCONFIDÊNCIA.
SÁBADO dia 26 de junho de 2010.
COLOQUE uma ROUPA BRANCA e vamos para Praça confraternizar e agradecer através de um lindo abraça a nossa garra nossa luta nossa amizade nosso novo tempo, Saúde e educação juntos.
ABRAÇO – 14 h na Praça da INCONFIDÊNCIA.
Obs: Iremos publicar a ata da negociação em breve
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