MANIFESTO DA EDUCAÇÃO:


Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire

quarta-feira, 9 de junho de 2010

PROJETO ESCOLA PÚBLICA

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480, DE 2007, DETERMINA A OBRIGATORIEDADE DE OS AGENTES PÚBLICOS ELEITOS MATRICULAREM SEUS FILHOS E DEMAIS DEPENDENTES EM ESCOLAS PÚBLICAS ATÉ 2014.
 
Projeto obriga políticos a matricularem seus filhos em escolas públicas. Uma idéia muito boa do Senador Cristovam Buarque. Ele apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito (vereador, prefeito, Deputado, etc.) seja obrigado a colocar os filhos na escola pública. As conseqüências seriam as melhores possíveis. Quando os políticos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar. E todos sabem das implicações decorrentes do ensino público que temos no Brasil.
 
SE VOCÊ CONCORDA COM A IDÉIA DO SENADOR, DIVULGUE ESSA MENSAGEM.
Ela pode, realmente, mudar a realidade do nosso país. O projeto PASSARÁ, SE HOUVER A 
PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA.
 
Ainda que você ache que não pode fazer nada a respeito, pelo menos passe adiante para que chegue até alguem que pode fazer algo.
 
http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82166

Boletim Movimento Unificado dos Servidores Municipais - dia 8 de junho de 2010

  Este início de semana foi especial para os servidores municipais em especial da EDUCAÇÂO e SAÚDE que em RESPEITO A INDICAÇÂO DO DESEMBARGADOR SUSPENDE a GREVE para ficar em ESTADO de GREVE, no aguardo da proposta do Governo, que deve vir para fazer justiça com os servidores e evitar que a população continue tendo prejuízos pela falta dos serviços da saúde e da educação. Então a decisão será nesta quarta dia 9 de junho de 2010, conforme agendou o desembargador.
No retorno ao trabalho sentimos um outro clima, as pessoas estão mais unidas, solidárias, mais participativas, querendo saber como podem se organizar, mas atenciosa com os usuários dos serviços, nossa luta criou um outro caráter no servidor público, voltamos de cabeça erguida. Estamos nos olhando nos olhos. E sem vergonha de colocar a boca no trombone.
   Os servidores com uma nova moral instalada e com a descoberta da mobilização como arma para conquistas e justiças, estão firmes.
   E vamos aprender muito mais pois a luta não termina na melhoria das nossas condições de vida, mas lutamos também por uma educação e saúde de qualidade, com participação da sociedade na elaboração de políticas públicas, com transparência na utilização das verbas públicas, com governo comprometido com o real interesse público.
Esta segunda e terça foi dia de informação, os servidores receberam boletins com avaliação do movimento e calendário para continuidade da luta. (mandado na sexta por e-mail).
   Cartas foram distribuídas a população.
  Nas escolas, um plano de aula conjuntural, onde a luta, capacidade da mobilização, direitos, posturas do poder, gratidão e cidadania foi a tônica do debate educativo do dia. Nos Postos de Saúde, ambulatórios, hospitais, também fizemos esta discussão mas a tônica era a necessidade de organização, era filiação a um sindicato que realmente defende o servidor o SINDSPREV. Em todas as demais secretarias um clima de torcida aconteceu e começa a se instalar a vontade de se colocar e  ampliar a luta com posicionamento mais claro de mais servidores de outras secretarias.
   Lamentavelmente recebemos algumas denúncias de corte de horas extras, transferência de setor, mudança de função, isolamento “colocar na geladeira” e autoritarismo de algumas direções e chefias, da CONDEP, EDUCAÇÂO e SETRAC. Estaremos apurando e acionando o setor jurídico de nossas Entidades para defesa destes companheiros. Não aceitamos retaliações. O movimento é justo, os cidadãos tem o direito constitucional de se pronunciar e lutar e incontestavelmente a luta foi reconhecida LEGÍTIMA e LEGAL pela população que demonstrou seu apoio e pela justiça.
   Nesta terça véspera de Paulo Mustrangi apresentar sua proposta ao funcionalismo fizemos um ato muito importante, uma comissão foi a Prefeitura entregar parte de um abaixo assinado dos de pessoas que moram e votam em Petrópolis, pedindo ao Prefeito que negocie, que ofereça uma proposta justa aos servidores públicos.
    Queríamos entregar pessoalmente mas fomos informados que o prefeito não estava, então protocolamos na recepção do palácio  um “tijolaço” de mais de 250 páginas onde aproximadamente 8463 pessoas assinaram embaixo APOIO a luta dos servidores públicos.
     O prefeito com certeza vai ler os nomes que pedem a ele para acabar com a crise que se instalou em Petrópolis e vai encontrar entre as assinaturas seus vizinhos, colaboradores, conhecidos, eleitores enfim de todos os cantos desta Cidade. E se souber escutar o apelo com certeza irá ceder e negociar.
     Nesta quarta às 13 :30 h está agendada a reunião entre o Governo e a  Comissão de Negociação eleita pelo MOVIMENTO UNIFICADO dos SERVIDORES PÚBLICOS.
     Estamos na expectativa de uma solução e é nesta quarta a partir das 13:30 h que o governo irá demonstrar a atenção a indicação do desembargador e nós servidores iremos estar em VIGÍLIA na porta da prefeitura. Todos os setores dos servidores devem estar representados.

ÀS 18 h em assembléia iremos em conjunto escutar a resposta do governo, analisar e decidir se aceitamos e escolher o caminho que seguiremos.

MOBILIZAR LUTAR MOBILIZAR LUTAR MOBILIZAR LUTAR - VENCER
COMANDO do MOVIMENTO UNIFICADO dos SERVIDORES MUNICIPAIS

Vista Panorâmica da Cidade Imperial

Olhando pela minha janela posso ver
Uma cidade e um povo prejudicados
Pela ambição de um homem pelo poder.

Não é Dom Pedro, e nem Dom João
Parece mesmo é com Napoleão
Depois da queda, parecia um melão.

Homem prepotente, sem nenhum amor
Amor ao próximo; nele não há labor
Aliás, a palavra labor, lhe causa terror.

Esqueceu suas origens, não ouve o clamor
Clamor que entoa: “respeite-nos, por favor,
É nosso Direito, pois trabalhamos com ardor.”

Prefeito, porque tanto desrespeito?
Outrora, tu estavas no pleito,
E me parece, que perdeste o jeito.

Entristece-me ver uma cidade sem felicidade
O povo não está contente
E isto não me deixa a vontade.

Mas fico feliz por ver a união dos trabalhadores
Que lutam por uma causa justa, porém com dores
Mas isso não importa, pois na cidade das hortênsias,
No final, sempre nascem novas flores. 

     Abraços cordiais,
            Anderson Manoel Palma