MANIFESTO DA EDUCAÇÃO:


Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire

sábado, 26 de março de 2011

Aluno agride professor em escola de Londrina

"A situação está cada dia pior",. Este foi o lamento de Helena Vargas, coordenadora geral da Escola Oficina Pestalozzi, no Jardim Franciscato, zona sul de Londrina, que na tarde desta quinta-feira (25) precisou acionar a Polícia Militar durante uma ocorrência de agressão de um aluno contra um professor.

Policiais foram dar apoio a situação, que envolveu um aluno de apenas dez anos de idade, com imenso histórico de indisciplina. Nesta ocasião, o garoto chutou as pernas do professor em sala de aula. "Está cada dia mais difícil lidar com crianças e adolescentes rebeldes. No caso deste menino, não sabemos mais o que fazer. Ele agride sem piedade, com palavrões, ofensas, e até chutes", desabafou a coordenadora à reportagem do Bonde.

Helena contou que na semana passada, uma adolescente de 14 anos tirou à força o telefone das mãos da coordenadora pedagógica enquanto ela acionava a Patrulha Escolar. "Ela 'endoidou' quando a professora pediu para que mudasse de lugar devido a bagunça. É uma adolescente indisciplinada e que até hoje (faz uma semana) não retornou à escola, já que ela precisa vir acompanhada dos pais devido à ocorrência. Não bastasse, os responsáveis ignoram o problema", explicou.

Na situação desta tarde, a PM foi acionada na tentativa de amenizar a situação de indisciplina e agressividade do garoto, que não respeita mais ninguém, nem mesmo patrulheiros escolares.

A Escola Oficina Pestalozzi tem ligação com a Secretaria Municipal de Assistência Social, é uma entidade filantrópica e oferece ofinas lúdicas, de artes, esportiva e cultural a crianças e adolescentes do bairro.

"Infelizmente a lei não dá o suporte necessário aos gestores de Educação, o que resulta em indisciplina, desrespeito, imoralidade e marginalidade", finalizou a coordenadora.
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-3--915-20110324&tit=aluno+agride+professor+em+escola+de+londrina

Situações em sala de aula levam alunos e professores ao sofrimento

  18/03/2011


Uma pesquisa feita pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) mostra que, para 57,5% dos professores de São Paulo, casos de violência nas escolas causam “sofrimento”. A preocupação só fica atrás de jornada de trabalho excessiva, superlotação nas salas de aula e dificuldades de aprendizagem dos alunos.
Na terça-feira (15), uma professora da cidade de Guaimbê (SP), ficou ferida após um estudante atirar uma carteira escolar nela. A docente havia pedido que o aluno parasse de conversar durante a aula. Ele foi suspenso por seis dias.
O relatório, que foi concluído em dezembro de 2010, ouviu 615 docentes dos ensinos fundamental e médio da rede paulista. O objetivo era avaliar como estava a saúde do professor estadual.
Para a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, o aumento da violência contra o professor –especialmente no interior do Estado, onde o número de casos vêm crescendo desde 2007– mostra falta de valorização docente.
“Não é um problema só do professor. É também da família e da sociedade. Como resolver isso? O menino tem que ser punido. Não tem que passar em brancas nuvens. Mas a saída não pode ser só a punição. Tem que passar pelo processo: [reforço da] autoridade [do docente], reconhecimento profissional e respeito”, afirma.
Brasil

Os casos não são exclusividade dos professores paulistas. Em todo o país, são registrados casos de violência contra docentes.
Em Porto Alegre, no ano passado, uma professora foi assaltada por um ex-aluno dentro da sala de aula. O estudante teria roubado R$ 10 para comprar crack. Em Brasília, o governo local estudava colocar câmeras dentro das escolas para combater a violência.

http://www.correiodoestado.com.br/noticias/situacoes-em-sala-de-aula-levam-alunos-e-professores-ao-sofr_103636/

Em 15 dias, dois professores são agredidos em escolas estaduais SP

Dois casos de agressão contra professores foram registrados em escolas estaduais de Itaquaquecetuba nos últimos 15 dias. No início desta semana, um aluno de aproximadamente 16 anos agrediu o professor no rosto por ter sido proibido de entrar na sala de aula após um atraso. Na semana passada, o docente foi ameaçado não apenas pelo estudante, mas também por seu pai, que não aprovou uma repreensão ao filho. De acordo com o secretário de Organização para a Grande São Paulo do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Douglas Izzo, a violência de alunos contra professores é comum no município.
Uma das agressões ocorreu na Escola Estadual Dulce Maria Sampaio. Segundo um amigo do professor agredido, que preferiu não se identificar, o aluno foi impedido de assistir a aula por estar atrasado. Nervoso, ele deu um "soco" no rosto do profissional e o ameaçou. Segundo Izzo, os professores são coibidos pela direção da escola para que não comentem sobre os episódios de violência. Segundo a Resolução n° 7/1990, da Secretaria de Estado da Educação, a concessão de entrevista pelos funcionários é condicionada a uma autorização prévia do chefe de Gabinete.
"Eles são ameaçados pelos superiores e, muitas vezes, até negam quando questionados por pessoas de fora da escola. Os alunos conhecem essa regra, sabem que não serão punidos e continuam desrespeitando os professores", explicou. O secretário afirmou ainda que na semana passada outro docente foi agredido por ter repreendido um dos estudantes. "O aluno o ameaçou e dias depois o pai dele fez o mesmo. A situação nas escolas de Itaquá está cada vez pior e nada é feito para controlar esses jovens", destacou.

A Secretaria de Estado da Educação foi procurada pela reportagem, mas afirmou que nenhum caso de violência foi registrado nas escolas de Itaquá.

http://www.moginews.com.br/materias/?ided=1130&idedito=16&idmat=87078