MANIFESTO DA EDUCAÇÃO:


Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Educação na rua, Prefeito a culpa é sua!

14/05/2010
Hoje teve nova manifestação pelas ruas da cidade e já foi marcada a próxima na segunda-feira às 10:00 da manhã na Câmara Municipal e vai contar com o apoio de mais duas classes públicas a saúde e a guarda municipal.

A pergunta é: se Petrópolis parar, mesmo assim o prefeito vai continuar se negando a marcar uma reunião? Estão lutando pelos direitos justos de quem votou e está insatisfeito. Destaque para vereadores que estão apoiando.



Com o Slogan " Educação na rua, Prefeito a culpa é sua!" a PARALISAÇÃO DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO teve a cobertura de toda a mídia petropolitana e temos a certeza que a população também irá apoiar, afinal não só a educação como a saúde e outras áreas estão deficientes em Petrópolis.

A manifestação marcada para às 10:00horas da manhã reuniu não só professores como praticamente todo o pessoal de apoio, merendeiras, inspetores e auxiliares das escolas municipais. Segundo a guarda municipal o número estimado de pessoas era de 5.000. A principio a manifestação se concentrou na frente da Câmara de Vereadores, onde vários professores se colocaram frente uns aos outros e pelo microfone ligado ao carro de som relataram suas vidas, enquanto funcionários públicos. Um dos que nos chamou bastante atenção, foi o de uma professora que mencionou que há cerca de 22 anos, houve uma paralisação semelhante a esta e que os professores só retornaram as salas de aula depois de um longo período de negociação entre o sindicato da classe e a Prefeitura pela melhoria salarial. Essa professora registrou ainda que uma das pessoas que nesta época esteve à frente deste movimento, foi o Senhor Ilustríssimo atual Prefeito de Petrópolis, ou seja, o Sr. Paulo Mustrangi! O que realmente enquanto cidadãos petropolitanos que somos, antes magistrados, jornalistas, somos população que votamos, que elegemos, que confiamos e que agora estamos cobrando, porque são dois anos de mandato e muito pouca coisa mudou.
Dentro da manifestação de hoje a Secretária de Educação, Srª Sandra, apareceu por alguns momentos na janela do Prédio Frei Memória, mas omitiu-se como a maior parte dos vereadores e não teve coragem de descer e falar perante a classe.
Para todos aqueles de dentro das secretarias que, durante a semana acreditaram que seria um movimento de poucos, a resposta da população foi muito clara, Petrópolis está aprendendo a ACORDAR, a lutar pelos direitos, a eleger, mas também cobrar! Com os manifestantes dando a volta na Rua do Imperador notamos que a classe não estava sozinha nesta luta e que muitos populares e estudantes começaram a fazer parte dela, por opção, pela satisfação de se colocar contra o governo.
Durante o percurso entrevistamos alguns populares, inclusive pais de alunos das escolas da rede municipal que nos afirmaram:os funcionários, agentes de apoio, e os professores merecem mais respeito, todas as profissões passam pelas escolas, passam pelas salas de aula e os professores são tão mau remunerados. Um senhor muito bem vestido, com carro do ano ainda mencionou, R$ 450,00 não dá pra nada, isso se gasta muitas vezes em um dia e esses profissionais fazem milagre o mês inteiro.
Saindo do local os manifestantes pararam a Rua do Imperador nos dois sentidos, seguiram para a rua do Museu até a Koeller e chegando finalmente à Prefeitura. Até às 14hs:10min. enquanto estivemos presentes na Prefeitura, o Prefeito ainda não tinha aparecido para prestar maiores esclarecimentos.
A Greve se iniciou hoje, as escolas da rede municipal de ensino e as creches irão permanecer fechadas até a audiência pública de segunda- feira, quando todos irão novamente se reunir às 18:00 na frente da Câmara de Vereadores de Petrópolis para através de uma comissão que estará representando a classe nessa audiência receber uma resposta, que esperam ser satisfatória para que voltem a trabalhar.

A união faz a força!

13/05/2010

http://acordapetropolis.ning.com/

Greve nas escolas municipais de Petrópolis

Publicado em 14/05/2010 - 14:06:31

Cerca de 80% das escolas não funcionaram hoje

A paralisação das escolas municipais continua em Petrópolis. Mesmo após as manifestações de ontem no centro da cidade, não houve acordo entre o sindicato dos profissionais da educação e a Prefeitura.

Hoje novamente cerca de 80% das escolas não tiveram aulas. Para tentar resolver, uma reunião foi marcada para as duas da tarde com o prefeito Paulo Mustrangi, a secretária de educação Sandra La Cava e representantes do sindicato da educação.

Ontem muitos profissionais da educação foram para as ruas e fizeram protesto. A insatisfação deles é salarial. Entre as reivindicações está a determinação do piso salarial, já que alguns funcionários recebem menos que o salário mínimo.

A equipe da INTERTV tentou falar com a secretária Sandra La Cava ontem, mas ela não pôde atender. Hoje o convite foi feito novamente e novamente foi negado.

http://intertvonline.globo.com/rj/noticias.php?id=9222

Audiência debaterá os problemas da Educação

O presidente da Câmara de Vereadores, Bernardo Rossi, convocou para a próxima terça-feira, às 19h, no Palácio Amarelo, uma audiência pública para discutir a elaboração do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos profissionais de Educação do município. Bernardo acompanhou a manifestação de profissionais da rede ontem e diz estar sensível aos questionamentos da categoria em relação ao PCCS.

Na última terça-feira, Bernardo se reuniu com representantes dos profissionais da área, capitaneados por professores do Liceu Municipal. Na ocasião, ele anunciou a realização da audiência pública. “O projeto ainda está sendo elaborado pela Secretaria de Educação e posteriormente será submetido à votação na Câmara. Entendemos a preocupação dos profissionais da rede por isso nossa iniciativa de uma audiência pública. É a chance da secretária Sandra La Cava esclarecer dúvidas e debater pontos importantes para professores e demais profissionais da área. Os vereadores também vão ficar mais seguros das propostas que pretendem ser implementadas quando o projeto chegar à Câmara”, explica Bernardo Rossi.
Convites impressos foram distribuídos aos diretores e professores das escolas da rede municipal. Em seu pronunciamento no plenário da Câmara, terça-feira, Bernardo Rossi, chamou a atenção dos vereadores presentes para a importância do legislativo estar voltado para todos os pontos do PCCS e agilizar a interlocução entre a categoria e o Executivo. “A casa apóia os profissionais da educação e a audiência pública será a oportunidade para que eles apresentem seus anseios. Pregamos um debate franco, objetivo, sem conotação política, principalmente a partidária. O momento é de fazer o melhor para toda uma categoria”, considera Bernardo Rossi.

Professores fazem greve e protestam contra três anos sem reajuste salarial





Redação Tribuna

Uma mobilização de professores e profissionais da área de apoio da Educação as aulas na maioria das escolas municipais e parou o Centro Histórico, no início da tarde de ontem. o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação, que organizou a manifestação, as aulas só devem retornar na segunda-feira, mas o governo municipal já anunciou que vai cortar o ponto dos professores e profissionais de apoio faltosos.
Hoje, o prefeito recebe representantes dos professores, às 14h, no Palácio Koeler, e deve receber uma lista com 20 reivindicações, entre elas a de reajuste salarial de 20%. Segundo a Polícia Militar, cerca de dois mil professores e funcionários de escolas municipais, participaram da passeata no Centro, que obrigou a mudanças no trânsito e provocou longos engarrafamentos – na Rua Barão do Rio Branco, chegou a vários quilômetros.
Com gritos do tipo “governo que tem visão, valoriza a educação” e “educador não é escravo, abono não é salário”, os manifestantes chamavam pelo prefeito e questionavam sobre as promessas de campanha.
Segundo Patrícia Araújo, que integra a direção do Sepe, às 10h30 o movimento já havia conseguido a adesão de 98% das unidades de ensino do município, principalmente dos centros de ensino infantil. “As trinta e cinco creches de responsabilidade da prefeitura ficaram fechadas durante todo o dia”, afirmou. Os estudantes também aderiram ao movimento e, segundo Diego Vieira, presidente da Associação Petropolitana dos Estudantes (APE), os alunos só retornarão às salas depois que for dada uma solução. “Se ela não vier nessa reunião de hoje, ainda vamos ficar em alerta até a próxima segunda-feira, quando acontece a audiência pública”, garantiu.
Vestidos de preto, os professores se concentraram em frente à Câmara Municipal, para uma barulhenta manifestação e acabaram recebendo o apoio do presidente, vereador Bernardo Rossi, que desceu, acompanhado de Roberto Naval e Baninho. “Estamos aqui para apoiar os professores e iremos ajudar a classe no que pudermos, porém, como vereadores, não temos o poder de conceder este aumento, o qual depende do poder Executivo, ou seja, do prefeito”, explicou Bernardo Rossi, ao ser questionado pelos professores.
Entre as reivindicações, além do novo Plano de Carreiras, Cargos e Salários(PCCS) para discussão e, posteriormente, votação na Câmara Municipal, os profissionais pedem ainda fixação de pisos, criação de data base, concurso público para contratação de professores, revisão do calendário de férias; redução de carga horária de alguns cargos; e pagamento de hora extras. “Em alguns setores, principalmente nas creches, o piso das funcionárias, por exemplo, está em R$ 456,71, ou seja, quase R$ 54 abaixo do mínimo, e há mais de dois anos sem aumento. Neste ano, já estamos ouvindo os rumores de que, mais uma vez, não haverá reajuste”, completou Patrícia. Ela explica que no salário de R$ 456,71, governo municipal tem o hábito de calcular o valor junto com o abono concedido, o que dará um resultado bem maior. “Usam os abonos para dizer que não estão fora da lei, com salários abaixo do mínimo, mas isso pode ser provado no pagamento do 13º salário, por exemplo, quando recebemos sem valores adicionais”, explicou, acrescentando que o abono pode ser retirado a qualquer momento.
Os líderes dos professores denunciam que há mais de 10 anos está sem um reajuste real dos vencimentos e garante que, por diversas vezes, tentou solucionar o problema, mas tudo o que conseguiram foram promessas. “No ano passado, não conseguimos nem a reposição salarial”, acrescenta Patrícia, garantindo que, apesar de prejudicados, os pais das crianças atendidas nas creches, assim como da maioria dos estudantes, compreenderam a paralisação. “Não sofremos qualquer tipo de retaliação, ao contrário, recebemos apoio, pois a maioria entende que, para um ensino de qualidade, a valorização dos funcionários é necessária”. Os professores e representantes da APE saíram da frente da Câmara Municipal, em passeata pela Rua do Imperador, por volta das 12h30. Seguiram até a Praça Dom Pedro e dali caminharam até as proximidades da saída da Rua Alencar Lima. Contornaram o rio em frente à Marechal Deodoro e foram em direção ao Obelisco. Populares ficaram impressionados com o porte da manifestação, que há anos não era visto no município.
http://www.e-tribuna.com.br/cidade.html

Greve nas Escolas municipais de Petrópolis entra no segundo dia com 90% das escolas paradas

Profissionais entraram em greve ontem. Nesta sexta, categoria fará vigília na porta da prefeitura durante audiência com prefeito e secretária de Educação, às 14h. Logo após, uma assembléia no mesmo local definirá os rumos da paralisação


Os profissionais de educação das escolas municipais de Petrópolis entraram em greve por tempo indeterminado ontem (dia 13 de maio). Hoje (14/5), a partir das 14h, uma comissão formada pelo Sepe e profissionais das escolas haverá uma audiência com o prefeito e com a secretária de Educação para discutir a pauta da categoria, que contém as seguintes reivindicações: implementação imediata de um plano de carreira unificado (englobando professores e funcionários); reajuste de 20% para recomposição das perdas salariais dos útlimos anos; incorporação dos abonos; e redução da jornada de trabalho dos funcionários administrativos de 40 horas para 30 horas.

Durante o encontro na prefeitura, a categoria realizará uma vigília na frente da prefeitura e, após a reunião, será realizada nova assembléia geral para avaliar os resultados da audiência. Nesta assembléia, baseados nas respostas do governo municipal para a suas reivindicações, os profissionais de educação irão decidir se a greve irá continuar ou não.

A rede municipal de Petrópolis é integrada por 182 escolas e 32 Centros de Educação Infantil. O Sepe Petrópolis avalia que 90% das unidades escolares estão paralisadas. Durante as manifestações de ontem (dia 13/5), quando a prefeitura chegou a ser invadida, mais de dois mil profissionais e representantes das comunidades escolares participaram dos protestos e de uma passeata pelas ruas do centro do município.

http://www.seperj.org.br/site/

Escolas municipais de Petrópolis entraram em greve por tempo indeterminado (13/05)

Assembléia com mais de 2 mil profissionais que trabalham nas 182 unidades municipais realizada no início da tarde desta quinta-feira (dia 13 de maio) decidiu entrar em greve por tempo indeterminado por reajuste salarial. O Sepe Petrópolis convoca toda a categoria para acompanhar as negociações nesta sexta e participarem da assembléia que decidirá os rumos da nossa mobilização.

Os profissionais de educação das escolas municipais de Petrópolis entraram em greve por tempo indeterminado a partir de hoje (dia 13 de maio). A decisão foi tomada numa assembléia realizada na porta da prefeitura, no início da tarde de hoje, depois de um ato de protesto da categoria, que chegou a ocupar o prédio da administração municipal. Durante a ocupação, uma comissão de profissionais foi recebida pelo chefe de gabinete do prefeito Paulo Mustrangi (PT), Carlos Avenca, que recebeu das mãos dos professores e funcionários uma pauta com as seguintes reivindicações: implementação imediata de um plano de carreira unificado (englobando professores e funcionários); reajuste de 20% para recomposição das perdas salariais dos útlimos anos; incorporação dos abonos; e redução da jornada de trabalho dos funcionários administrativos de 40 horas para 30 horas.

Nesta sexta-feira (dia 14 de maio), os profissionais serão recebidos em audiência pelo prefeito Paulo Mustrangi, a partir das 14h. Durante o encontro na prefeitura, a categoria realizará uma vigília e, após a reunião, será realizada nova assembléia geral para avaliar os resultados da audiência. Nesta assembléia, os profissionais de educação irão decidir se a greve irá continuar ou não.

A rede municipal de Petrópolis é integrada por 182 escolas e 32 Centros de Educação Infantil. O Sepe Petrópolis avalia que o movimento reivindicatório esteja alcançando 90% das unidades escolares. Durante as manifestações de hoje, mais de dois mil profissionais participaram dos protestos na prefeitura e de uma passeata pelas ruas do centro do município. O Sepe Petrópolis convoca toda a categoria para acompanhar as negociações nesta sexta e participarem da assembléia que decidirá os rumos da nossa mobilização.

http://sepe4.blogspot.com/

Professores e funcionários das escolas municipais em greve


Professores e funcionários das escolas municipais estão em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada às 10h de ontem, por cerca de 1,5 mil professores, em assembleia realizada em frente à Câmara, depois de um ato com cartazes e faixas. A categoria, mobilizada pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe-Núcleo Petrópolis), reivindica reajuste salarial de 20%, incorporação do abono e o Plano de Cargos e Salários. Por volta das 12h30, os professores saíram em passeata pela Rua do Imperador, no Centro, fechando a rua por cerca de 40 minutos. A Associação Petropolitana dos Estudantes (APE) comunicou que os alunos da rede municipal também estão greve.
Na passeata, o número de manifestantes chegou a 2,5 mil, de acordo com a Polícia Militar (PM). Os profissionais da educação ainda foram para a prefeitura, por volta das 13h, e uma comissão de dez pessoas foi recebida pela secretária de Educação, Sandra La Cava, pelo secretário de Fazendo, Hélio Volgari, e pelo chefe de gabinete, Carlos Abenza. Como não foi dada nenhuma resposta às reivindicações dos professores, a categoria decidiu por manter o estado de greve. Hoje, às 14h, a comissão será recebida, na prefeitura, pela secretária Sandra La Cava e pelo prefeito Paulo Mustrangi.
Na próxima segunda-feira (17), às 18h, a categoria voltará a protestar em frente à Câmara. Às 19h, será a audiência pública que discutirá, na Casa, as reivindicações dos profissionais de educação. No protesto de ontem, que contou com um carro de som, alguns vereadores tentaram falar com os manifestantes, mas não tiveram sucesso. Alguns vereadores chegaram a se pronunciar ao microfone. Porém, muito vaiados, não conseguiram ser ouvidos.
A presidente do Sepe-Núcleo Petrópolis, Patrícia Mafra, afirmou que 60% das escolas municipais estavam paradas totalmente desde ontem, e que, a partir de hoje, o sindicato buscará a adesão ao protesto das que paralisam apenas parcialmente.
Na manifestação de ontem, os profissionais da educação, vestidos de preto, cantavam palavras de ordem e carregavam cartazes: “Quem sabe faz a hora não espera acontecer”, “Não vamos ficar calados”, “Ô pessoal da educação, soltar a voz é a solução” e “Abono não é salário” foram algumas das frases entoadas.

Câmara realiza audiência pública sobre educação

O presidente da Câmara de Vereadores, Bernardo Rossi, convocou para esta terça-feira (17), às 19h, no Palácio Amarelo, uma audiência pública para discutir a elaboração do Plano de Cargos, Carreiras e Salários da educação municipal.

http://www.diariodepetropolis.com.br/category/cidade