MANIFESTO DA EDUCAÇÃO:


Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Professores e funcionários das escolas municipais em greve


Professores e funcionários das escolas municipais estão em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada às 10h de ontem, por cerca de 1,5 mil professores, em assembleia realizada em frente à Câmara, depois de um ato com cartazes e faixas. A categoria, mobilizada pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe-Núcleo Petrópolis), reivindica reajuste salarial de 20%, incorporação do abono e o Plano de Cargos e Salários. Por volta das 12h30, os professores saíram em passeata pela Rua do Imperador, no Centro, fechando a rua por cerca de 40 minutos. A Associação Petropolitana dos Estudantes (APE) comunicou que os alunos da rede municipal também estão greve.
Na passeata, o número de manifestantes chegou a 2,5 mil, de acordo com a Polícia Militar (PM). Os profissionais da educação ainda foram para a prefeitura, por volta das 13h, e uma comissão de dez pessoas foi recebida pela secretária de Educação, Sandra La Cava, pelo secretário de Fazendo, Hélio Volgari, e pelo chefe de gabinete, Carlos Abenza. Como não foi dada nenhuma resposta às reivindicações dos professores, a categoria decidiu por manter o estado de greve. Hoje, às 14h, a comissão será recebida, na prefeitura, pela secretária Sandra La Cava e pelo prefeito Paulo Mustrangi.
Na próxima segunda-feira (17), às 18h, a categoria voltará a protestar em frente à Câmara. Às 19h, será a audiência pública que discutirá, na Casa, as reivindicações dos profissionais de educação. No protesto de ontem, que contou com um carro de som, alguns vereadores tentaram falar com os manifestantes, mas não tiveram sucesso. Alguns vereadores chegaram a se pronunciar ao microfone. Porém, muito vaiados, não conseguiram ser ouvidos.
A presidente do Sepe-Núcleo Petrópolis, Patrícia Mafra, afirmou que 60% das escolas municipais estavam paradas totalmente desde ontem, e que, a partir de hoje, o sindicato buscará a adesão ao protesto das que paralisam apenas parcialmente.
Na manifestação de ontem, os profissionais da educação, vestidos de preto, cantavam palavras de ordem e carregavam cartazes: “Quem sabe faz a hora não espera acontecer”, “Não vamos ficar calados”, “Ô pessoal da educação, soltar a voz é a solução” e “Abono não é salário” foram algumas das frases entoadas.

Câmara realiza audiência pública sobre educação

O presidente da Câmara de Vereadores, Bernardo Rossi, convocou para esta terça-feira (17), às 19h, no Palácio Amarelo, uma audiência pública para discutir a elaboração do Plano de Cargos, Carreiras e Salários da educação municipal.

http://www.diariodepetropolis.com.br/category/cidade

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