MANIFESTO DA EDUCAÇÃO:


Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Mediocridade!

“Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realço a minha mediocridade; advirta que a franqueza é a primeira virtude de um defunto. Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência; e o melhor da obrigação é quando, a força de embaçar os outros, embaça-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o vexame, que é uma sensação penosa e a hipocrisia, que é um vício hediondo. Mas, na morte, que diferença! que desabafo! que liberdade! Como a gente pode sacudir fora a capa, deitar ao fosso as lentejoulas, despregar-se, despintar-se, desafeitar-se, confessar lisamente o que foi e o que deixou de ser! Porque, em suma, já não há vizinhos, nem amigos, nem inimigos, nem conhecidos, nem estranhos; não há platéia. O olhar da opinião, esse olhar agudo e judicial, perde a virtude, logo que pisamos o território da morte; não digo que ele se não estenda para cá, e nos não examine e julgue; mas a nós é que não se nos dá do exame nem do julgamento. Senhores vivos, não há nada tão incomensurável como o desdém dos finados.
Memórias Póstumas de Brás Cubas
Machado de Assis

No Dicionário Howaiss
“substantivo feminino - qualidade, estado ou condição do que é medíocre; mediocrismo
1 - situação posição mediana, entre a opulência e a pobreza; modéstia
2 - Uso: pejorativo. - insuficiência de qualidade, valor, mérito; pobreza, banalidade, pequenez
3 - Estatística: pouco usado. justa medida; moderação. Ex.: é bom conservar sempre a m.
4 - Derivação: por metonímia. - pessoa ou conjunto de pessoas sem talento, medíocres; mediocreira
Ex.: é triste ver a m. assumindo o poder” 

Em Petrópolis MEDIOCRIDADE tem nome, endereço, cargo publico e até esposa. Nosso prefeito é medíocre e hipócrita. Uma vergonha para nós eleitores! Um grande exemplo de político que nos engana em troca de poder. Seus aliados são coniventes e não podemos esquecer que teremos eleições este ano e não podemos cometer o mesmo erro.


É triste ver a oitava economia do Estado do Rio de Janeiro ir em direção a falência total, e nosso atual prefeito foi aliado do governo anterior, tornando-se em responsável e/ ou co-responsável.


Petrópolis vive hoje uma lamentável situação provocada nesses últimos 10 anos por imbecis que estão no poder.
 

O que os incomodou???

Desde que cantamos o Hino Nacional Brasileiro e o Hino de Petrópolis em frente à Prefeitura da nossa linda Cidade Imperial, me vêm à mente alguns trechos dessas letras tão profundamente emblemáticas e emocionantes, que fazem disparar nossos corações cada vez que as cantamos, mas que, inexplicavelmente, incomodaram os secretários de governo, fiéis escudeiros do nosso prefeito.
Será que se irritaram ao ouvir o brado retumbante de um povo heróico, livre para se expressar e mostrar à população quem governa, ou melhor, quem não governa essa cidade? Digo que não governa, porque até hoje nada do que fora prometido em campanha foi concretizado. E o povo é quem sofre com tudo isso!
Talvez tenham se impressionado com a força do nosso movimento, que não se deixou abater frente às insensíveis atitudes do Sr. Mustrangi e mostrou a todos os cidadãos que acompanham a nossa luta que “um filho seu não foge à luta” e segue adiante em busca de uma causa justa, visto que o que pedimos não é nenhum absurdo.
Em meio a tantas suposições que levanto, a fim de entender o que tanto incomodou esses homens, lembro-me do Hino dessa cidade, que enaltece nossa terra, nosso passado, vislumbrando um futuro vitorioso para quem aqui vive.
Os Srs. Secretários devem estar envergonhados com o trabalho deles próprios por aqui, um lugar que antes era “nossa fonte de saúde”, mas que foi transformado pelo prefeito numa cidade doente, sem melhorias para o setor da saúde; ou envergonhados com o descaso com que tratam a Educação do município, se esquivando de resolver problemas que só cabem a eles resolver, fazendo com que a nossa juventude, o nosso futuro, não tenha acesso à escola!
Frente a tantas barbáries, nós, servidores municipais, vamos seguindo na nossa luta, justa e verdadeiramente legal, sempre olhando para frente, de cabeça erguida, sabendo que estamos construindo dia a dia uma história pautada na cidadania e na dignidade.
Para encerrar, o Hino de Petrópolis diz: “Vem viver aqui na serra / Onde a sorte nos sorri”. Eu espero sinceramente que a sorte volte a nos sorrir, para que não precisemos mudar o tempo verbal desse trecho do Hino, transformando-o em algo vivido num passado longínquo, bem distante da triste realidade dos servidores e cidadãos dessa Cidade Imperial!

Professora do Município de Petrópolis

Tribuna de Petrópolis 18/6/2010

Paralisação será mantida ao menos até segunda-feira

A greve dos servidores municipais de Educação e Saúde continuará pelo menos até a próxima segunda-feira, quando acontecerá a assembleia da categoria, às 14h, na Praça Visconde Mauá, em frente à Câmara dos Vereadores, onde votarão pela permanência da paralisação. Na reunião, às 18h de ontem, no Clube Petropolitano, cerca de 900 funcionários públicos aprovaram o calendário do movimento para esta semana. Hoje haverá ato na Praça da Inconfidência, às 14h, e em seguida saem em passeata pela Rua do Imperador e sentarão por 15 minutos aos pés do Obelisco. No sábado haverá passeata na Rua Teresa, saindo às 10h da Praça Paulo Carneiro.
Em resposta ao rompimento do prazo de 20 dias para negociação entre o governo e o Movimento Unificado dos Servidores Municipais, estipulado pelo desembargador Luis Felippe Haddad, durante a audiência de conciliação no último dia 1º, a coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), Patrícia Mafra, esclareceu que o comando grevista não descumpriu o acordo. “A ação movida pelo município foi questionando a representatividade do Sepe. Diante disso, o desembargador reconheceu a nossa legitimidade e sugeriu a negociação dentro do prazo de 20 dias, a partir de uma proposta que a categoria aceitasse. Foi um acordo e não uma ordem, por isso não descumprimos nenhum acordo judicial. O governo, entretanto, fixou a proposta de 5% de reajuste salarial e interrompeu as reuniões de negociação na quarta-feira, assim a categoria decidiu voltar para a greve, “ explicou a coordenadora.
De acordo com a professora Cristina Pires, a paralisação serve como resposta à falta de diálogo com o prefeito Paulo Mustrangi. “Sou professora há 33 anos e recebo a mesma coisa que um profissional que começou a trabalhar agora, por isso a necessidade do Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Não posso me aposentar porque meu salário vai diminuir muito e não terei condições de me manter. Já o governo não aceita incorporar os dois abonos. Precisamos que o governo dê ouvidos às nossas reivindicações, que são justas. Essa proposta é inaceitável”, disse Cristina.
Segundo a representante da Saúde no comando e presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Rio de Janeiro, Mônica Maia, está havendo assédio moral nos postos, centros e ambulatórios de saúde. “Recebemos a denúncia que a secretária de Saúde, Aparecida Barbosa, mandou avisar aos agentes de saúde que a nossa greve é ilegal e quem faltar ao trabalho será demitido por justa causa. Mas, se qualquer supervisor tentar coagi-los, peçam uma orientação por escrito, para provar o assédio que estão sofrendo”. Mônica ressaltou ainda a importância da adesão da paralisação pelos funcionários da Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep). “Se os lixos acumularem nas ruas da cidade, vai chamar atenção dos turistas. Precisamos que a Comdep também interrompa as suas atividades, para aumentar a pressão sob o governo”, completou.

MARIANNY MESQUITA
Redação Tribuna



Le Partisans
E continua...
Partisans acreditavam – e o governo também – na perda de força do movimento grevista. Que nada! A greve se estende e pior: Ester Mendonça, líder dos grevistas, já ficou boa da pneumonia e voltou a agitar os servidores.
Rapidinho
A inauguração da nova sede da secretaria de Meio Ambiente foi no estilo vapt-vupt e sem o prefeito Paulo Mustrangi. A galera da prefeitura temia que os servidores grevistas fizessem manifestação no local.

Agora ela cai
De uma fonte quente, lá pelos lados do Palácio Sérgio Fadel. “Não há sustentação para Sandra la Cava no governo, ainda que o prefeito Paulo Mustrangi tenha tentado. Já estuda um novo nome para a área”.

BOLETIM INFORMATIVO - DIA 17/06/2010. - SERVIDOR É OBRIGADO A MANTER A GREVE


Governo nada propõe SERVIDOR é obrigado a manter a greve.

O servidor público foi obrigado a fazer GREVE e mais de 90 % dos serviços de saúde e da educação não funcionaram, causando prejuízo a população e mesmo assim o Governo não sinalizou com nenhuma nova proposta, até parece que o Governo não se incomoda se o povo é atendido em suas necessidades básicas.

O governo pela manhã deu uma entrevista coletiva, não para informar com quato atenderá aos trabalhadores, mas sim para dizer que não medirá esforço para acabar com o movimento, isto não é novidade, pois é isso que tem feito o tempo todo, embora achemos que o mais fácil seria DIALOGAR com a razão de mais de 3500 servidores em luta, fora os que estão torcendo. As inverdades e contas erradas do Prefeito não enganará a população nem intimidará os servidores.

Realizamos nossa assembléia no Club Petropolitano, com galeria lotada, os servidores avaliaram o movimento e por não sido apresentada nenhuma proposta pelo governo, decidiram manter a GREVE até o atendimento das justas reivindicações dos trabalhadores públicos.

Os servidores mostraram criatividade e aprovaram inúmeras atividades sempre com a perspectiva de manter a mobilização, o povo na rua, avançar na organização e boca no trombone numa tarefa constante de esclarecer de quem é a culpa pela crise que se instalou.

- Reforçar as equipes de esclarecimento (saúde e educação) e convencimento para os servidores que trabalharam nesta quinta .
- Retorno da banca de esclarecimento do Movimento na Praça Dom Pedro (procurar o comando para fazer escala de plantão). Inclusive com o varal de contra-cheque. E novo abaixo assinado.
- Fazer corpo a corpo - Conversar com pais, alunos, usuários do serviço de saúde informar a verdade e pedir o apoio.
- Informar ao desembargador o que está acontecendo e esclarecendo a tática do Governo que levou os servidores a ter que retomar a greve.

Então companheiros muitas tarefas, todos devem participar e convidar outros colegas a fazê-lo.

CALENDÁRIO: TODOS PRESENTES.
Sexta dia 18 de junho de 2010
às 10 h – Reunião de Representantes de Escolas no Sindicato
trabalhadores em saúde – Edifício Vitrini sala 210
às 10 h – Reunião com Representantes de Unidades de Saúde no Colégio
Santa Catarina
às 14 h p/ TODOS - Concentração na Praça da Inconfidência, faremos uma
passeata e depois um ato em frente ao Obelisco. TODOS de PRETO
às 18 h Pedro do Rio – servidores que residem em Pedro do Rio devem
pegar faixa no SEPE e  comparecer na festa de Aniversário do Centro
Cultural Celina de Oliveira Barbosa.

Sábado dia 19 de junho de 2010
Às 10 h Concentração na Praça Paulo Carneiro depois iremos fazer uma
passeata pela Rua Teresa.

Domingo dia 20 de junho de 2010
Pela manhã ir nas Igrejas e pedir aos pastores, padres, representantes
da igreja para informar o que está acontecendo em Petrópolis,
esclarecer a luta dos servidores e a postura do Governo além de deixar
claro de quem é a responsabilidade da falta de serviço público – é do
PREFEITO.

SEGUNDA dia 21 de junho de 2010
ASSEMBLEIA UNIFICADA às 14 h na Praça em frente a Câmara de Vereadores.

TERÇA dia 22  de junho de 2010
Reunião às 18 h do COMANDO do MUSP  com Diretores de Escolas  e
Chefias de Unidades da Saúde.

Foram sugeridas as seguintes propostas que estarão sendo organizadas e encaminhadas enquanto aguardamos proposta decente do governo.
- Passeata em frente a Casa do Prefeito ( com faixas e cartazes).
- Vigília em frente a casa do prefeito
- Envio de um ônibus à Brasília para informar crise de Petrópolis.
- Acampar em frente a Prefeitura / Câmara de vereadores / Secretaria
- Caravanas para Itaipava, Pedro do Rio, Secretário, Posse para divulgar a luta nestes locais
- Agendar reuniões com a população por bairros
- e os pais de escolas querem marcar uma passeata de pais e alunos de apoio aos servidores.
- manifestação silenciosa ( só com distribuição de cartas)
- participar de todos os eventos da Cidade Bauerfest, Festival de Inverno, com equipe de esclarecimento
- Mobilizar servidores de outras secretaria
- passar um abaixo assinado entre os funcionários da CONDEP
- convocação de toda a imprensa para uma coletiva em local fechado para a fala oficial do movimento
- Reunião com Associação de Moradores
- Nova audiência pública na Câmara de vereadores
- Exigir que a prefeitura divulgue com transparência as verbas públicas
- Exigir dos vereadores fiscalização de verbas públicas, inclusive chamar a responsabilidade de auditoria para limpar a história das dívidas públicas.
- investigar destino de verbas transferidas para empresas de ônibus,
- exigir retratação do prefeito com os servidores e que ele fale a verdade para a cidade
- fazer vigílias em pontos turísticos esclarecendo a real crise de Petrópolis
- pedir que os aliados políticos do prefeito se pronunciem
- fazer uma campanha nacional com parlamentares e chefes de governo para que intercedam junto ao prefeito para que normalize os serviços de Petrópolis atendendo aos servidores. E muitas outras propostas que enumeraremos posteriormente.

Reafirmamos que a comunidade pode ajudar:
 - Enviando e-mail ao prefeito E-mail: gap@petropolis.rj.gov.br
- telefonando para prefeito tel. 2246-9320
Pedindo que negocie: no mínimo o mínimo  + incorporação de abono + 15%
+ PCCS discutido pelo e com o servidor.

- que os  pais apresentem queixa ao Ministério Público, Conselho tutelar contra a prefeitura pela falta de serviço de saúde e educação.