MANIFESTO DA EDUCAÇÃO:


Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire

terça-feira, 1 de junho de 2010

PREFEITO ERRA SALÁRIO DE PROFESSOR(A)


Gostaria de evidenciar um equívoco em relação ao piso salarial do professor P1 na qual a PMP insiste em afirmar que todos nesta categoria ganham RS 936,00, por 20 horas Sou professora P1 com formação superior e o meu piso é de R$ 780,10, por 20 horas, ou seja, exerço a mesma função com salário inferior.


Senhor Prefeitoooooo por favor nos dê o enquadramento!!!!

Patrícia

NOTA DO SEPE: MUDANÇA NO LOCAL DA ASSEMBLÉIA DE AMANHÃ

A assembléia de amanhã, seria realizada no Clube Monte Líbano, o pagamente já estava feito, porém o clube desmarcou, devolveu o dinheiro, e hoje disse no Diário de Petrópolis, que o SEPE divulgou que seria lá sem nem consulta-los, e que não tinham alugado o salão pra gente.
Vejam como mais uma vez, o Prefeito age por "trás" para nos caluniar!
Então agora a assembléia será no Clube Petropolitano ( próximo a Praça da Liberdade) às 14:00h. Representantes ou não, por favor, avisem a todos que puderem.

 Desde já, agradecemos
 
 SEPE-Núcleo Petrópolis

Le Partisans

Eu já sabia!
Como os Partisans adiantaram quando a greve dos professores iniciou, a prefeitura já tinha definido o índice de 3% de reajuste. A pergunta que não quer calar: se até a gente já sabia por que o prefeito não deu logo o aumento e impediu a greve, meu Deus?

Frota especial
Hoje, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro patrocina três ônibus para levar professores à audiência de conciliação entre sindicatos, grevistas e prefeitura no Tribunal de Justiça, no Rio. O quarto ônibus está sendo pago pelo vereador Dudu.

Mudando de ideia
Recapitulando os principais episódios da greve, lembramos que no início da paralisação Paulo Mustrangi disse que o movimento era covarde e não iria negociar; 10 dias depois resolveu negociar, mas avisou que não ia dar aumento e, na sexta-feira, anunciou reajuste de 3%.

Ó Deus, ó vida!
De um Partisans assustado com as novidades na terra de Pedro: “Como sindicalista experiente, Paulo Mustrangi conseguiu dar um palanque a Ester Mendonça (com muitas chances de faturar uma vaga de vereadora na próxima eleição) e ainda ressuscitou o Enivaldo Gonçalves. E quando terminar esta crise com os servidores ainda vai ter de negociar o Carnaval com o mestre Ivo, mala do samba e presidente da Lebop”.

Fiscalização
O Instituto Civis vai pedir que a prefeitura divulgue - assim como fez com os salários dos professores - os vencimentos de toda a administração pública municipal, principalmente os cargos em comissão.

Recordar é viver
E a guerra de e-mails entre grevistas e governistas continua. Para rejeitar os 3% de reajuste oferecido pelo prefeito Paulo Mustrangi, os servidores têm relembrado reportagens sobre as paralisações dos bancários. Em especial, a última, em setembro, quando os trabalhadores rejeitaram proposta de aumento de 4,5%.

Frota especial
Uma dúvida acomete os Partisans. No início do movimento grevista, o secretário de Fazenda Hélio Volgari disse que o movimento era conduzido por um sindicato forasteiro e que manifestantes estavam sendo trazidos de ônibus à cidade. Aonde param, meu Deus, estes ônibus que trazem todos os dias mil pessoas para fazer passeata na cidade?

Tribuna de Petrópolis 01/6/2010

Outras 10 perguntas para D. Lúcia


Email que recebi de um amigo: Versão da Liga dos Servidores Petropolitanos

Prezados Amigos
Encaminho, enquanto cidadão Petropolitano, algumas perguntas que retirei da Internet hoje pela manhã e que me parecem bastante pertinentes. Com certeza, foram provocadas pela leitura do Jornal Tribuna de Petrópolis do dia 29/05/2010, onde são estampadas fotos de uma servidora municipal e de seu contracheque. Dona Lúcia, auxiliar de serviços gerais, declara que rebece R$ 178,59, porém o seu próprio contracheque desmente isso. Os seus vencimentos perfazem um total de R$ 698,18. O próprio documento apresentado por Dona Lúcia demonstra que são obrigações particulares contraídas pela servidora que fazem que o valor liquido de seu contracheque seja de R$ 178,59. Diante disso, cabe perguntar a Dona Lúcia:
1) Dª Lúcia,  com todo o respeito, como será que a Senhora sobrevive ganhando tão mal?
2) Dª Lúcia, por favor deixe seu coração responder, será que a Senhora poderia deixar de paga o plano de saúde e passar a ser atendida pelos postos de saúde e hospitais do município?  A senhora não poderia acordar às 3 da manhã e ficar na fila para pegar número, se ainda tiver médico? 
3) Dª Lúcia, reflita: será que a Senhora fez concurso público para ter direitos trabalhistas?  Ou a senhora foi indicada para o cargo, como um favor político de alguém?
4) Dª Lúcia, o que vai acontecer com a Senhora se o prefeito não der aumento?  Quanto tempo mais, a Senhora vai conseguir manter a alimentação da sua família, ganhando essa mixaria?
5) Dª Lúcia, por que a senhora pegou dinheiro emprestado?  A senhora comprou alguma jóia cara com esse dinheiro? Carro importado?  Uma casa na praia?  Ou, o dinheiro foi gasto, em alguma emergência familiar?  Será que o seu salário, demasiadamente, baixo não a levou a recorrer a empréstimo?  
6) Dª Lúcia, a Senhora sabe quanto ganha uma faxineira no mercado de trabalho?  Eu sei! Ganha R$ 50,00 por dia de trabalho.  Se ela trabalhar 20 dias no mês, dá R$ 1.000,00.  Isso é mais do que a Senhora ganha?
7) Dª Lúcia, a Senhora já trabalhou sábado e até domingo para a escola sem hora extra?  Quantas vezes, depois do expediente, a Senhora ficou limpando as salas, os banheiros e o pátio?  E nos finais de semana, a Senhora foi convocada alguma vez pela direção para festas juninas, da primavera, do folclore, etc, sem receber nada?
8) Dª Lúcia, a Senhora sabe quanto ganha, por exemplo, um assessor do prefeito, ou mesmo de vereador em Petrópolis? Eles deveriam mostrar seus contracheques em público?
9) Dª Lúcia, responda, do fundo do coração: a Prefeitura precisa mesmo contratar tantas pessoas para controlar os pontos dos grevistas? Isso é atividade fim no serviço público?
10) Dª Lúcia, é verdade que a partir de dezembro a Senhora vai receber um aumento de 5% no triênio, pois vai fazer 09 anos de Prefeitura, com isso, seu triênio vai para R$ 76,50 e seus vencimentos totais para R$ 824,88?  E verdade que a Senhora vai se aposentar, daqui a 21 anos, com mais de 60 anos e ganhando R$ R$ 698,18?

Dª Lúcia, há muito mais perguntas, mas fico por aqui. Só quero lembrar a Senhora que cabe à Municipalidade pagar seus servidores com dignidade e reajustar os salários anualmente, pelo menos isso é obrigação...
Obrigado pela atenção, e, por favor, continuem lutando por direitos.
Liga http://ligadosservidorespetropolitanos.blogspot.com/

Prefeito, limpa a cera do ouvido!


         Foi dito nas passeatas, pra todo mundo ouvir, que profissionais da educação ganham menos do que um salário mínimo.  Coisa que o Sr. Prefeito já admitiu, quando remeteu seu projeto de lei à Câmara de Vereadores.  Aliás, o Prefeito, também, destacou que acha inadmissível um trabalhador receber menos do que o mínimo.  E, por isso, tomou a medida, drástica para os cofres públicos, de igualar os salários dos profissionais de apoio, ao mínimo nacional.  Ela acha que isso é proposta de negociação? Isso é obrigação legal. 
"Paulo Mustrangi fez questão de destacar, durante a entrevista à imprensa, que nenhum professor da rede de educação do município recebe menos que R$ 936,00 (novecentos e trinta e seis reais). “Outro ponto importante a destacar é que, ao contrário do que foi dito à população nos últimos dias, nenhum professor da rede ganha salário mínimo. O piso nacional dos professores é hoje de R$ 950, por 40 horas semanais; em Petrópolis, o professor nível P1 ganha R$ 936, por 20 horas semanais e mais três abonos de R$ 100. Ou seja, o P1 da Educação, que hoje somam 325 professores da rede, ganha R$ 1.260; temos ainda 644 professores ganhando R$ 1.738,00 ; 508 professores recebendo R$ 2.201,00; e 591 professores com salário de R$ 3.233,40. Nestes valores já estão inseridos os três abonos de R$ 100. Quem ganha menos de um salário mínimo, até agora, são os funcionários de apoio, prejudicados nos últimos anos por uma política perversa de concessão de abonos. Assim, toda vez que o mínimo nacional é reajustado, o servidor de apoio de Petrópolis sai prejudicado, ficando com o piso abaixo deste mínimo. Com o projeto de lei que estamos enviando à Câmara, este problema deixará de existir a partir de agora”, completou." http://www.petropolis.rj.gov.br/
            O prefeito, que anda mal assessorado, deve ter “esquecido” de falar algumas coisas.
            Ele deve estar muito ocupado (será que tem alguma coisa mais importante pra fazer em Petrópolis, hoje, do que discutir com os servidores em greve há mais 18 dias?).
            Mas, a Liga, novamente, veio socorrer o Prefeito, que está, de novo, mal informado:
1 – esses valores referem-se ao salário bruto, e não, ao líquido recebido.  Ele está esquecendo que regência de classe (20%), gratificação por habilitação (10%) e os abonos (R$ 300,00) não são considerados para fins de aposentadoria.  Ou seja, depois de 25 ou 30 anos de serviço público o(a) professor(a) se aposenta recebendo apenas o salário-base mais os triênios (significa uma perda de, aproximadamente, R$ 750,00 por mês).  Justo quando os gastos com saúde aumentam.
2 – os valores referentes aos abonos não são considerados no cálculo de férias e 13 salário.  Além disso, abono não é salário, e podem ser retirados da folha a qualquer momento.  (Bate na madeira! Ele que não seja maluco!)
3 – os 591 professores com salário de R$ 3.233,40, são aqueles que trabalham em Regime de Tempo Integral (RTI), com carga horária de 40 horas semanais, e acumulam alguma função (direção ou coordenação).  A maioria faz RTI com dedicação exclusiva a uma única escola.  Repare que o salário bruto de R$ 1.738,00 para 20 horas/semanais não é dobrado quanto se passa à trabalhar 40 horas.
4 – municípios vizinhos (Duque de Caxias e Rio de Janeiro) pagam valores semelhantes, mas com uma carga horária de 16 horas por semana (sendo 12 horas/aula em sala de aula).  Aqui, em Petrópolis, a carga é de 20 horas semanais (sendo 18 horas/aula em sala).  O tempo de planejamento é ridículo!
5 – o salário dos professores está abaixo da remuneração média para profissionais com nível superior (Fundação Carlos Chagas).
6 – a pauta de reivindicações, também, pede melhorias nas condições de trabalho.  Queremos atender melhor a população, prestar um serviço decente.  Quando o Senhor Prefeito vai propor uma discussão séria sobre isso?
7 - se o prefeito acha a política de abonos perversa, por que ele não incorpora os abonos ao salário de servidor?

Para mais esclarecimentos, acesse o blog da Liga: http://ligadosservidorespetropolitanos.blogspot.com/

Não seja professor!



Tenho visto em vários blogs voltados à educação, uma preocupação crescente desses educadores com uma pesquisa que foi realizada há pouco sobre a intenção profissional dos alunos que estão no Ensino Médio.
A pesquisa saiu na revista Nova Escola. Os resultados mostram que apenas 2% desses alunos “pensam” em ser professores e que seguiriam a profissão apenas para poder ingressar em nível superior, pois a disputa é menor do que em outros cursos. Não culpo esses jovens por pensarem assim. Aliás, se pudesse ser ouvido por eles diria: Não sejam professores!

Pense comigo: se uma criança cresce ouvindo os próprios professores reclamando de  salários baixos, do trabalho que levam pra casa e da falta de valorização que temos em relação a outras profissões, o que a levaria ao desejo de ser professor? Como são sábios os nossos jovens! Não sejam professores!
Mais um motivo para não ser professor: você passou boa parte da sua infância e adolescência em uma sala de aula com mais 30 colegas; o professor se descabelando em frente à turma para conseguir atenção a fim de explicar a conteúdo. No fim do turno, os pais de seus colegas (e o seu também) estão esperando seus filhos dentro de seus carros em frente à escola. Alguns são médicos, outros engenheiros, arquitetos, gerentes de banco, etc. Você entra no carro do seu pai. Em seguida, vê seus professores caminhando com um monte de livros em direção ao ponto de ônibus. Pense antes de responder. Seja sincero! Você pensaria em ser professor? Acho que não. Não seja professor!
Outra situação: você está bem sentado em sua carteira/classe, pensando na vida, a explicação do professor parece um sussuro longínquo, pois você não vê a hora de chegar em casa, atirar os livros num canto qualquer e sentar na frente do seu playstation. De repente, acorda do devaneio com uma gritaria que vem da sala ao lado. É um (a) colega insultando a professora. Em seguida ouve-se gritos, algazarra nos corredores e a professora sai amparada da sala de aula com o rosto sangrando. É o assunto da semana. A professora é ameaçada pelos pais do agressor e se depara com a falta de apoio da escola. Vê sua práxis pedagógica sendo questionada e, provavelmente, usada como desculpa pelo momento de insanidade da aluna. Você pensaria em ser professor? Eu não!!! Deus me livre! Educar é uma tarefa que exige cumplicidade entre família e escola, mas isso não acontece em nosso país. Não seja professor!

Leia mais sobre o assunto:

Engenheiros e arquitetos constroem edifícios, escolas, pontes, rodovias, hospitais…Ainda que se veja notícias de muitas pontes e prédios que caem, eles não são crucificados.
Professores constroem as pontes entre o aluno e o saber que permanece como uma companhia firme pelos caminhos da vida.
Médicos salvam vidas mas, não raras vezes, temos notícia de que cometem erros fatais. Ainda assim, não são crucificados e desvalorizados.
Professores, não somente “salvam” vidas como as orientam para que sejam plenas, livres e com conhecimento suficiente para que sigam o caminho desejado.

Nesse ponto, proponho uma pausa para a reflexão. Pare de ler um pouco, pense e responda: por que, então, somos tão desvalorizados?
Nossa sociedade é como um filho ingrato. Fazemos de tudo por ela. Damos o melhor de nós e não recebemos nada em troca. Não que se espere uma recompensa por exercer uma atividade pela qual somos “remunerados”. Queremos apenas respeito e uma vida mais digna, de acordo com a importância do nosso ofício.

Essa mesma sociedade que nos desdenha foi construída pela nossa classe, já que o conhecimento é a base de uma sociedade desenvolvida. Qualquer profissional tem que adquirir conhecimentos para exercer suas atividades. Concordam? E eles constroem esse conhecimento sozinhos? A resposta é um sonoro NÃO. Todos eles passam pelas “mãos” de professores.
Ainda assim, nossa profissão não é vista como uma parte importante da sociedade. Por que, então, entregam a educação/formação de seus filhos sob nossa tutela? Isso é um paradoxo. 

Insisto em reforçar meu ponto de vista sobre o pensamento dos adolescentes da pesquisa sobre o magistério. O instinto de sobrevivência os leva a tomar essa decisão.

É preciso paixão para seguir o caminho pedregoso da docência e é essa paixão que transforma essas pedras/dificuldades/desafios no edifício do Saber. Porém, não se vive apenas de paixão. Precisamos pagar as contas. Precisamos de conforto e de uma vida sem sobressaltos. Todos precisam. Que tipo profissional seriam esses 2% de jovens que particparam da pesquisa? É preciso paixão para educar! O sacrifício é exigido diariamente, ano após ano. Não precisamos de mais docentes insatisfeitos.

Presenciar a evolução de uma criança, ser o elo entre eles e o conhecimento, auxiliar nesse desenvolvimento é a nossa maior recompensa. Você que é jovem, pense bem se está disposto a enfrentar as dificuldades dessa carreira. Se os motivos citados durante esse texto o deixaram assustados, siga meu conselho: Não seja professor!
 E você, tem paixão?

NOTA DO SEPE:

GREVE NAS ESCOLAS DE PETRÓPOLIS: EDUCADORES EM GREVE HÁ 18 DIAS VIRÃO AO RIO NESTA TERÇA(DIA 01/6) PARA ACOMPANHAR AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA


Os profissionais das escolas de Petrópolis, em greve desde o dia 13 de maio, preparam uma grande caravana de ônibus para vir ao Rio nesta terça-feira (dia 1º de junho) para acompanhar uma audiência de conciliação que será realizada no Tribunal de Justiça, às 13h30m, com representantes do Sepe, servidores municipais e da prefeitura para tentar encontrar uma solução para a greve, que já dura 18 dias. Os profissionais virão para a capital em oito ônibus e realizarão uma vigília em frente ao Fórum Central (Rua Erasmo Braga) para acompanhar a audiência. Na sexta-feira, uma assembléia da categoria rejeitou por unanimidade uma proposta enviada pelo pefeito Paulo Mustrangi para a Câmara de Vereadores, que propunha 3% de reajuste salarial e decidiu manter a greve por tempo indeterminado.

Nova assembléia na quarta (dia 02/6) decidirá próximos passos da greve
A próxima assembléia da categoria está marcada para quarta-feira (dia 2 de junho) e será realizada no Clube Monte Líbano de Petrópolis. Até lá, as aulas continuarão paralisadas, pois somente a assembléia tem poderes para suspender a greve. Nesta assembléia os profissionais das escolas municipais de Petrópolis avaliarão os resultados da audiência no Fórum do Rio e decidirão os rumos da paralisação. A categoria também espera que o prefeito Paulo Mustrangi (PT) aceite abrir negociações com o Sepe, o legítimo representante dos profissionais de educação das redes públicas estadual e municipais do Rio de Janeiro.

Boletim Movimento Unificado dos Servidores Municipais - dia 31 de maio de 2010

Mais um dia de luta e resistência. Novamente na rua a SAÚDE, debaixo de chuva, reafirmou sua disposição de luta. Em assembléia manteve a greve.

O governo não teve a coragem de olhar no olho dos servidores e, através de entrevista coletiva realizada em Itaipava, informou que estava enviando para a Câmara de Vereadores um projeto de lei, onde:

- informa que todos que ganham abaixo do mínimo passariam a ganhar R$ 510,00 (ele com isso reconhece que a maioria dos servidores públicos de Petrópolis ganha menos que o mínimo. VERGONHA !!!!)

- propõe reajuste de 3% para quem ganha acima do mínimo (isso quando o IPCA diz que a perda foi mais de 9 %).

Nada fala de incorporação de abono.

Não somos bobos, Sr prefeito! Queremos garantia da incorporação dos abonos. Se retirar nossos abonos ficaremos novamente com salário inferior ao mínimo e passaremos a ganhar menos do que agora. O funcionalismo percebeu sua jogada e colocará na sua conta e não no movimento ou no comando mais este ato de covardia.

Sua única saída é negociar.

Como qualquer proposta deve ser aprovada pela Câmara e como os vereadores se comprometeram a votar o que o movimento indicar, então, após nossa assembléia que votou pela continuidade da greve, fomos em passeata para a Câmara dizer aos vereadores (ou melhor, aos assessores, pois hoje não teve sessão) que queremos ver na minuta os seguintes adendos:

- INCORPORAÇÂO dos ABONOS e

- Não DESCONTO dos DIAS PARADOS.

Deixamos o recado.


A EDUCAÇÂO passou o dia avaliando o movimento e definindo encaminhamentos. A greve é mantida. Foi um dia de preparação para a audiência de conciliação que ocorrerá nesta terça com o desembargador. Iremos para o Rio, Educação e Saúde juntos. Não é o SISEP que nos representa mas sim o SEPE e o MUSP - Movimento Unificado dos Servidores Públicos .



Terça dia 1 ° de junho de 2010



SAÚDE e EDUCAÇÂO

Grande concentração às 10h na Praça em frente à Câmara. De lá uma enorme caravana vai ao Rio mostrar na Capital o que está acontecendo em Petrópolis. Assim todos poderão saber a situação em que vivem os servidores e em que pé está a qualidade da saúde e da educação pública. Visitaremos os deputados estaduais informando a situação de Petrópolis, pedindo apoio e intermediação para que o prefeito negocie. E aguardaremos o resultado da audiência de conciliação chamada pelo desembargador no Tribunal de Justiça.

Enquanto uma parte dos servidores vai para o Rio, outra ficará em Petrópolis informando a verdade à população. Um varal com nossos contracheques mostrará para a Cidade com quanto vive os profissionais que cuidam da saúde e da educação do povo petropolitano.

Às 15h será instalada na Câmara a CPI da Saúde. Queremos que qualquer verba pública seja investigada, deste e de todos os governos. É importante a presença da Saúde nesta discussão. Aproveitaremos para reafirmar com cada vereador o compromisso com a votação das reivindicações dos servidores.

Às 18 h vamos nos concentrar na Praça da Câmara dos Vereadores aguardando o retorno dos companheiros que foram ao Rio.

Manter a mobilização é fundamental!

QUARTA

- Assembléia da Educação no Clube Petropolitano às 14 h

- Assembléia da Saúde em local a ser definido às 14 h




Reafirmamos que a comunidade pode ajudar:

- Assinando o abaixo-assinado que está disponível na praça D. Pedro - Centro e nos Bairros c/ A.M.

- Enviando e-mail ao prefeito E-mail: gap@petropolis.rj.gov.br

secretaria e-mail: ssa@petropolis.rj.gov.br e telefonando para prefeito tel. 2246-9320 pedindo que negocie e apresente propostas concretas para os servidores municipais em luta.



MOVIMENTO UNIFICADO dos SERVIDORES PÚBLICOS

Blog: www.movimentounificadodosservidores.blogspot.com colocaremos boletins diários

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