MANIFESTO DA EDUCAÇÃO:


Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire

sábado, 15 de maio de 2010

Saiu no Tribuna de hoje - 15/5/2010

Les Partisans

Fake
É falso o e-mail assinado por Renato Freixiela, presidente eleito do Sindicato dos Professores (Sinpro), que tem sido enviado a jornalistas e autoridades da cidade. Freixiela está tão preocupado quanto qualquer petropolitano com os problemas da área da Educação, mas não escreveu o texto.

Só uma ideia
Longe de os Partisans se meterem na vida da secretária de Educação, Sandra la Cava, mas se ela não se recusasse a receber os professores há mais de um ano, talvez não tivesse culminado com greve, passeata, protestos, o prefeito não precisava se desgastar numa coletiva...

Capa de jornal do ano passado, desmente Prefeito e Secretária:

No dia 15 de novembro de 2009, um grupo de profissionais da educação manifestou em praça pública seu descontentamento.



Mais de uma centena de educadores, reuniram-se na Praça Dom Pedro durante toda a manhã. Eles denunciavam as más condições de trabalho, a política de abonos da prefeitura e reivindicavam o reajuste anual, que não havia respeitado o período habitual (Julho).
À tarde, os profissionais da educação se dirigiram à câmara de vereadores e a sede da prefeitura, na Av. Koeller, onde uma comissão foi atendida pela Andrea Constâncio (Comunicação) e Wilson Franca (Chefe de Gabinete). O prefeito não quis ouvir as reivindicações da categoria, e aquele movimento nem era uma greve.
Nesta reunião vários itens foram discutidos: o plano de cargos e carreira, a incorporação dos abonos, o problema dos salários baixíssimos (abaixo do mínimo) para o pessoal de apoio, e vários outros temas, que hoje compõem a pauta de reivindicações.



Mas, o senhor Wilson Franca disse que só negociava com o sindicato.
O SISEP negou-se a dar apoio a categoria, alegando que entendia as dificuldades da Prefeitura. Como o antigo sindicato não quer representar nossos anseios, procuramos outra entidade legalmente constituída para tal. O SEPE-RJ (Sindicato dos Profissionais de Ensino do Estado do Rio de Janeiro) luta há mais de 30 anos pela defesa da educação em todos os municípios do estado. Possui representantes que integram as redes municipais de várias cidades, inclusive Petrópolis. A história de lutas e conquistas dessa entidade, representa nossa esperança - que não foi frustrada.
Pois bem, agora temos um sindicato! Que solicitou audiência na prefeitura, mas foi ignorado.
Agora, o prefeito alega que foi pego de surpresa? Que não sabe a pauta de reivindicações? Se não sabe é porque não quis saber! Os Educadores Municipais ofereceram muitas oportunidades de diálogo. Procuramos falar-lhe, mas nunca fomos ouvidos de verdade. É mentira dizer que não recebe grevista! Ele, na verdade, nunca nos recebeu!

O jornalista Roberto Costa, comentou na seu Blog:

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Não era para termos este tipo de problema

A bola da vez é a educação. Professores insatisfeitos fizeram ontem uma manifestação reivindicando melhores valores e condições de trabalho.

Uma comissão formada por servidores de várias áreas do setor de educação, mais duas representantes do Sindicato Estadual dos Professores de Educação do Rio de Janeiro foram recebidos por representantes da Prefeitura para discutir a pauta de negociação que contém 20 itens, entre eles um reajuste salarial de 20%, a incorporação de abonos, o plano de carreiras, a redução da carga horária, entre outros.

Foram racebidos por representantes da Prefeitura? E o Prefeito? impressionante como o chefe do Executivo pode não receber os manifestantes e de certa forma se omitir.

Os representantes dos servidores da Educação receberam a informação de que muitos dos itens, entre eles que a elaboração da minuta do Plano de Cargos, Carreiras e Salários do Magistério, já está em fase de finalização, para posterior discussão com a categoria, realização de possíveis modificações e, só a partir daí ser enviado ao Poder Legislativo para votação. “Não procede a informação de que o PCCS do magistério esteja sendo elaborado sem a discussão com a categoria. O que a Prefeitura fez foi contratar uma consultoria para a elaboração da minuta, para depois apresentá-la de forma a ser discutida e analisada pelos profissionais. Além disso, vale ressaltar que todos os salários na Prefeitura estão em dia. Reconhecemos que muitos profissionais da Educação ganham hoje menos que o salário mínimo, se descontarmos os pagamentos de abonos, mas não podemos nos esquecer que herdamos esta situação da administração passada. Não podemos consertar todos os problemas da Educação em apenas 15 meses de governo”, explicou a secretária Sandra La cava.

Me desculpe a secretária, mas to cansado desta desculpa de que herdaram tudo e nao estão conseguindo fezer nada. É degradante o salário deste funcionários.

Durante a reunião de quase uma hora, ficou acertada uma nova reunião desta comissão para esta sexta-feira (14), às 14 horas, no Palácio Sérgio Fadel, sede da Prefeitura. Antes o prefeito vai dar uma coletiva para a imprensa, no Sertão do carangola..rsrs
O Chefe de Gabinete, Carlos Abenza, frisou que a Prefeitura reconhece o direito de manifestação dos profissionais, mas completou que este não é o mês de data base dos servidores e que a negociação salarial da Educação não pode ser discutida em separado do restante dos funcionários do município.

A Prefeitura de Petrópolis vai entrar com ação contra a greve decretada pelos profissionais nesta quinta-feira, durante manifestação promovida pelo Sindicato Estadual dos Professores de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), em frente à Câmara Municipal.
Segundo o Chefe de Gabinete, Carlos Abenza, os dias parados serão descontados dos funcionários. “ Uma coisa é discutir com a categoria uma pauta de reivindicações, outra coisa é aceitar uma greve, desnecessária, sem comunicação prévia, decidida no meio de uma manifestação, que deixou milhares de estudantes sem aula nesta quinta-feira, devendo acontecer o mesmo nesta sexta-feira. Não é período de data base, e não existe qualquer caos no setor de Educação ou problema que não possa ser discutido e acertado em reuniões com a categoria. Os salários estão em dia e o governo nunca esteve fechado ao diálogo. Vamos cortar o ponto dos profissionais que permanecerem parados e pedir a ilegalidade da greve”, declarou o Chefe de Gabinete.

Verba do Fundeb desviada para gratuidade foi abordada em reunião

Também durante a reunião com os representantes dos profissionais da Educação foi colocado em questão o desvio de cerca de R$ 25 milhões de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para pagamento de gratuidade dos estudantes no sistema de transporte coletivo do município em 2007 e 2008.
A Coordenadora de Comunicação da Prefeitura colocou para a representante do Sepe, Suzana de Sá Gutierrez, que o sindicato deveria aproveitar este momento de mobilização, depois de tantos anos sem conseguir agregar tantos profissionais do setor, para denunciar aos Ministérios Públicos Estadual e Federal a utilização indevida das verbas do Fundeb em Petrópolis, para que os responsáveis sejam judicialmente obrigados à devolução desta verba aos cofres públicos, garantindo assim maiores investimentos na Educação e pagamentos de salários mais justos aos profissionais.
“ O governo anterior preferiu apostar na política de concessão de abonos, que não incidem nas férias, FGTS e aposentadorias dos servidores. Isso acabou causando esta distorção salarial, resultando hoje no fato de termos várias categorias dentro da Prefeitura ganhando menos que o salário mínimo nacional. A reposição destas perdas é um direito dos servidores, mas não existe no orçamento do município condições para isso. Cobrar a devolução de R$ 25 milhões para estas reposições na área de Educação seria um grande feito do Sepe, já que esta é a entidade legalmente constituída, que tem o peso e a articulação necessária para defender os interesses não só dos professores, como de todos os profissionais do setor. Passaram R$ 25 milhões para empresas de ônibus e o Poder Judiciário precisa se posicionar em relação a esse caso. O Sepe é a entidade que pode realmente denunciar e cobrar uma ação do Judiciário e do próprio governo federal em relação a este absurdo ocorrido em nossa cidade”, disse a coordenadora.

sexta-feira, 14 de maio de 2010
http://robertocostaconversa.blogspot.com/

A greve continua!

Os profissionais de educação das escolas municipais de Petrópolis acabam de decidir manter a greve por tempo indeterminado, em assembléia que acabou de ser realizada na porta da prefeitura. Como o governo municipal não apresentou uma proposta para as reivindicações da categoria e condicionou o início de negociações com o fim imediato da paralisação, os profissionais votaram a continuidade da greve por tempo indeterminado.

Na próxima segunda (dia 17 de maio), o Sepe Petrópolis promoverá uma aula pública para a população, na Praça Dom Pedro, no centro do município. Na aula, os profissionais vão apresentar para os alunos e para o restante da população os motivos do movimento grevista. Às 14h, será realizada uma assembléia geral, no Sindicato dos Metalúrgicos (Rua Floriano Peixoto s/nº). Neste encontro, a categoria decidirá os próximos passos do movimento da paralisação, iniciada ontem (dia 13 de maio) e que está paralisando mais de 80% das escolas municipais de Petrópolis.

Os profissionais de educação do município de Petrópolis tem as seguinte reivindicações: implementação imediata de um plano de carreira unificado (englobando professores e funcionários); reajuste de 20% para recomposição das perdas salariais dos últimos anos; incorporação dos abonos; e redução da jornada de trabalho dos funcionários administrativos de 40 horas para 30 horas.

A rede municipal de Petrópolis é integrada por 182 escolas e 32 Centros de Educação Infantil. O Sepe Petrópolis avalia que 90% das unidades escolares estão paralisadas. Durante as manifestações de ontem (dia 13/5), quando a prefeitura chegou a ser invadida, mais de dois mil profissionais e representantes das comunidades escolares participaram dos protestos e de uma passeata pelas ruas do centro do município.

http://www.seperj.org.br/site/informativos/index.php?id=1277

Todo apoio a luta dos servidores Públicos

Petrópolis - A Cidade está “bombando” . É professor, merendeira, inspetor, diretor de escola, pessoal de secretaria indo para rua denunciar a miséria de salário e a falta de um plano de carreira, é plano de saúde (FUNDO DE SAÙDE) falido propondo aos seus associados reajuste imoral que chega a mais de 270%, usando de subterfúgios para que os desamparados associados assinem um novo contrato. Tá tudo muito louco. É o Governo atual ( Mustrangi) se eximindo da culpa e responsabilizando o anterior e o anterior (Bontempo) colocando a culpa no atual, como se a responsabilidade pelo caos atual não fosse dos dois governos, a verdade é que ninguém tomou providências, a caótica situação atual é fruto dos dois governos, que não responderam e nem responde com uma política que atenda ao interesse da sociedade, do serviço público e dos servidores..
A insatisfação e indignação dos servidores públicos levaram ao grito, tiveram que denunciar e mostrar para a sociedade, que respondeu aplaudindo e engrossando a passeata que passava pelas ruas do Centro.
O prefeito que foi sindicalista e hoje é patrão vai a TV para dizer ao trabalhador que não negocia com trabalhador em greve. Ora o que é isso ? Será que ele se esqueceu que o que leva o trabalhador a recorrer a greve ? Esqueceu que a greve é a arma que tem o trabalhador quando o patrão não negocia, não respeita. E negociar é conceder pelo menos o que é de direito e se for comprometido mesmo com o que é justo. Há muitos anos o servidor público vem sendo ignorado e desrespeitado.
O situação do servidor público chegou ao limite, a panela de pressão saiu pela educação, mas essa insatisfação é do TODOS OS SERVIDORES e por isso mesmo achamos que esse movimento deve ser ampliado, deve ser de todo o servidor público. Do pessoal da saúde, da administração, da SETRAC, da CONDEP, da Habitação, ... todos devemos defender nossa integridade e sobrevivência. Reajuste já. Plano de carreira discutida pelos servidores. Condições de trabalho. Dignidade.
Conclamo a todos a comparecer na SEGUNDA FEIRA , 10 HORAS NA PRAÇA D. PEDRO E ÀS 19 H NA CÂMARA DE VEREADORES.
Ester Mendonça
Assistente Social - Servidora Pública