MANIFESTO DA EDUCAÇÃO:


Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire

sábado, 15 de maio de 2010

O jornalista Roberto Costa, comentou na seu Blog:

.

Não era para termos este tipo de problema

A bola da vez é a educação. Professores insatisfeitos fizeram ontem uma manifestação reivindicando melhores valores e condições de trabalho.

Uma comissão formada por servidores de várias áreas do setor de educação, mais duas representantes do Sindicato Estadual dos Professores de Educação do Rio de Janeiro foram recebidos por representantes da Prefeitura para discutir a pauta de negociação que contém 20 itens, entre eles um reajuste salarial de 20%, a incorporação de abonos, o plano de carreiras, a redução da carga horária, entre outros.

Foram racebidos por representantes da Prefeitura? E o Prefeito? impressionante como o chefe do Executivo pode não receber os manifestantes e de certa forma se omitir.

Os representantes dos servidores da Educação receberam a informação de que muitos dos itens, entre eles que a elaboração da minuta do Plano de Cargos, Carreiras e Salários do Magistério, já está em fase de finalização, para posterior discussão com a categoria, realização de possíveis modificações e, só a partir daí ser enviado ao Poder Legislativo para votação. “Não procede a informação de que o PCCS do magistério esteja sendo elaborado sem a discussão com a categoria. O que a Prefeitura fez foi contratar uma consultoria para a elaboração da minuta, para depois apresentá-la de forma a ser discutida e analisada pelos profissionais. Além disso, vale ressaltar que todos os salários na Prefeitura estão em dia. Reconhecemos que muitos profissionais da Educação ganham hoje menos que o salário mínimo, se descontarmos os pagamentos de abonos, mas não podemos nos esquecer que herdamos esta situação da administração passada. Não podemos consertar todos os problemas da Educação em apenas 15 meses de governo”, explicou a secretária Sandra La cava.

Me desculpe a secretária, mas to cansado desta desculpa de que herdaram tudo e nao estão conseguindo fezer nada. É degradante o salário deste funcionários.

Durante a reunião de quase uma hora, ficou acertada uma nova reunião desta comissão para esta sexta-feira (14), às 14 horas, no Palácio Sérgio Fadel, sede da Prefeitura. Antes o prefeito vai dar uma coletiva para a imprensa, no Sertão do carangola..rsrs
O Chefe de Gabinete, Carlos Abenza, frisou que a Prefeitura reconhece o direito de manifestação dos profissionais, mas completou que este não é o mês de data base dos servidores e que a negociação salarial da Educação não pode ser discutida em separado do restante dos funcionários do município.

A Prefeitura de Petrópolis vai entrar com ação contra a greve decretada pelos profissionais nesta quinta-feira, durante manifestação promovida pelo Sindicato Estadual dos Professores de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), em frente à Câmara Municipal.
Segundo o Chefe de Gabinete, Carlos Abenza, os dias parados serão descontados dos funcionários. “ Uma coisa é discutir com a categoria uma pauta de reivindicações, outra coisa é aceitar uma greve, desnecessária, sem comunicação prévia, decidida no meio de uma manifestação, que deixou milhares de estudantes sem aula nesta quinta-feira, devendo acontecer o mesmo nesta sexta-feira. Não é período de data base, e não existe qualquer caos no setor de Educação ou problema que não possa ser discutido e acertado em reuniões com a categoria. Os salários estão em dia e o governo nunca esteve fechado ao diálogo. Vamos cortar o ponto dos profissionais que permanecerem parados e pedir a ilegalidade da greve”, declarou o Chefe de Gabinete.

Verba do Fundeb desviada para gratuidade foi abordada em reunião

Também durante a reunião com os representantes dos profissionais da Educação foi colocado em questão o desvio de cerca de R$ 25 milhões de verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para pagamento de gratuidade dos estudantes no sistema de transporte coletivo do município em 2007 e 2008.
A Coordenadora de Comunicação da Prefeitura colocou para a representante do Sepe, Suzana de Sá Gutierrez, que o sindicato deveria aproveitar este momento de mobilização, depois de tantos anos sem conseguir agregar tantos profissionais do setor, para denunciar aos Ministérios Públicos Estadual e Federal a utilização indevida das verbas do Fundeb em Petrópolis, para que os responsáveis sejam judicialmente obrigados à devolução desta verba aos cofres públicos, garantindo assim maiores investimentos na Educação e pagamentos de salários mais justos aos profissionais.
“ O governo anterior preferiu apostar na política de concessão de abonos, que não incidem nas férias, FGTS e aposentadorias dos servidores. Isso acabou causando esta distorção salarial, resultando hoje no fato de termos várias categorias dentro da Prefeitura ganhando menos que o salário mínimo nacional. A reposição destas perdas é um direito dos servidores, mas não existe no orçamento do município condições para isso. Cobrar a devolução de R$ 25 milhões para estas reposições na área de Educação seria um grande feito do Sepe, já que esta é a entidade legalmente constituída, que tem o peso e a articulação necessária para defender os interesses não só dos professores, como de todos os profissionais do setor. Passaram R$ 25 milhões para empresas de ônibus e o Poder Judiciário precisa se posicionar em relação a esse caso. O Sepe é a entidade que pode realmente denunciar e cobrar uma ação do Judiciário e do próprio governo federal em relação a este absurdo ocorrido em nossa cidade”, disse a coordenadora.

sexta-feira, 14 de maio de 2010
http://robertocostaconversa.blogspot.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário