MANIFESTO DA EDUCAÇÃO:


Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire

domingo, 30 de maio de 2010

Vamos ajudar o Prefeito?


Nosso Prefeito e seus Secretários, disseram que não sabem mais de onde tirar dinheiro para oferecer ao servidor.  Então, a Liga dos Servidores vai tentar ajudar.


10/2010
05/05/2010
Processo Administrativo nº 20742/2009. Contrato de Prestação de Serviços que entre si fazem o Município de Petrópolis e de outro, a empresa TROIAKAR DANAREN OFICINA MULTIMARCAS LTDA. ME. O objeto deste contrato é a PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MÃO-DE-OBRA PARA MECÂNICA, LANTERNAGEM, PINTURA, FUNILARIA E ESTOFADOR, COM FORNECIMENTO DE PEÇAS. Este contrato vigorará pelo prazo de 12 meses, contados de sua assinatura. O valor estimado é de R$ 100.000,00, sendo o valor homem-hora de R$ 45,00 e o desconto a ser oferecido sobre a tabela das concessionárias Mercedes-Benz é de 20%. Programa de Trabalho nº 14.01.04.122.1002.2007.3390.39.00 fonte 000 e Nota de Empenho nº 605/2010, no valor de R$ 100.000,00, da Secretaria de Administração e de Recursos Humanos. 



11/2010
10/05/2010
Processo Administrativo nº 5231/2010. Contrato de Prestação de Serviços, que entre si celebram o MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS, como Contratante e SÃO VICENTE VEÍCULOS LTDA, como Contratada. O objeto do presente contrato é a PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA DA FROTA DE CAMINHÕES E VANS DA MARCA MERCEDES-BENZ DESTA MUNICIPALIDADE, COM A SUBSTITUIÇÃO DE PEÇAS GENUÍNAS NECESSÁRIAS. Pela execução dos serviços, o Contratante pagará a quantia de R$ 90,00 a hora, compreendendo um total estimado de R$ 120.000,00. Vigorará pelo prazo de 10 meses, a contar da data de sua assinatura. Programa de Trabalho nº 14.01.04.122.1002.2007.3390.39.00 fonte 000 e Nota de Empenho nº 640/2010, no valor de R$ 120.000,00, da Secretaria de Administração e de Recursos Humanos.



Pergunta 1 - Se a Prefeitura pode contratar serviços de mecânica, pagando entre R$ 45,00 e R$ 90,00 a hora trabalhada, por que não quer pagar melhor seu servidor?

Eu, que sou professor, aceito os R$ 45,00 a hora/aula!





AGENDA DA SEMANA


SEGUNDA: 
- pela manhã continua o trabalho de convencimento nas escolas e serviços de saúde com os servidores que ainda não se conscientizaram da importância de sua decisão para tornar o movimento cada vez mais forte.
- 10 h Reunião do COMANDÃO da SAÚDE para melhor estruturação das equipes e organização das reuniões setoriais para discutir condições de trabalho, pautas específicas. No sindicato da saúde Edíficio Vitrine sala 210
- 15 h Assembléia da Saúde na Praça da Inconfidência
- 15 h Reunião do Conselho de Representantes da educação


TERÇA :
- pela manhã continua o trabalho de convencimento nas escolas e serviços de saúde com os servidores que ainda não se conscientizaram da importância de sua decisão para tornar o movimento cada vez mais forte.
- 10 h saída de uma enorme caravana para irmos ao Rio - Audiência de conciliação


QUARTA:
 - Assembléia da Educação no Club Mont Líbano
- Assembléia da Saúde em local a ser definido

Greve política ou greve dos 40

Tudo que acontece de ruim para o governo atual de Petrópolis é por culpa do prefeito anterior. Afinal, foram eles que sucatearam a saúde, o transporte, a educação, a merenda escolar. Chegaram até a ressuscitar a Caempe, com uma conta fantasia. Enfim, deixaram um rombo de mais de 220 milhões. Fizeram até um orçamento super orçado, só para atrapalhar o sucessor (pode ser até que seja verdade).

Porém decorrida quase a metade do mandato do Sr. Paulo Mustrangi, com orçamento feito por sua equipe de técnicos, tudo continua igual. Para sermos honestos, pior. Saúde sem médicos, transporte sem ônibus e agora, para culminar, educação em greve, alunos sem aula e creches sem crianças, deixando mães aflitas. Até uma CPI, foi criada pela Câmara de Vereadores para investigar as denúncias de comida estragada, além de outras mazelas.

A verdade do passado se tornou pior no presente.

Passeatas gigantescas, todos de preto, igual aos últimos dias do presidente Collor, sendo feitas por funcionários, muitos dos quais com salário inferior a um mínimo, passando necessidades junto com sua família. Todos revoltados, ameaçando uma greve geral de barnabés, mostrando que a visão, “VISÃO”? , do Sr. Prefeito esta totalmente equivocada, ou melhor cega.

Se a passeata fosse organizada pelo Dr. Rubens Bomtempo, o candidato dele teria ganho as eleições, tamanho o apoio popular, e não teria sido derrotado nas urnas.

Os participantes da passeata reivindicatória, foram seus eleitores, Sr. Paulo Mustrangi. Acreditaram nas suas promessas de ser o “PREFEITO DA SAÚDE”, pensaram que teriam os abonos incorporadas ao minúsculo salário, que seria revisto o contrato do Sehac, que haveria auditoria externa nas contas da Prefeitura e muitas outras promessas de campanha, que, infelizmente, caíram no vazio.

Não existe política partidária, quando os funcionários passam fome, quando não se tem médico nos postos de saúde, ou no pronto socorro, remédios nas farmácias gratuitas, vagas no CTI, ou para cirurgias ortopédicas, vacinas para os pobres, quando o transporte é deficiente com ônibus velhos, quebrados e sujos, e, agora, para culminar, educação com mestres insatisfeitos, mal remunerados, destratados e humilhados, além do pessoal de apoio.

Botar a culpa de nossos erros e da nossa incapacidade nos outros, ou no governo passado é muito fácil. Só que é igual a tapar o sol com a peneira. Ninguém acredita.

O nosso querido prefeito, “ex sindicalista”, que já fez greves fechando agências bancárias, sabe que não dá para voltar ao trabalho sem algum ganho, e não se importava com os transtornos das pessoas, deveria é começar a trabalhar duro, como os professores, os médicos, o pessoal de apoio, os funcionários fazem.

Demita os secretários que não o ajudam. Coloque gente competente no lugar, se possível de Petrópolis. Deixe de importar companheiros derrotados de Angra dos Reis e do Rio de Janeiro. Assuma o governo. Enfrente seus eleitores, com humildade. Mostre a real situação. Pare de gastar dinheiro a toa, como o gasto na troca do logotipo da cidade. Procure o diálogo, para seguir em frente em busca de melhorias para todos.

Mudar de opinião é inteligente. Agora mudar de lado, quando se atinge o que se pretendia (eleição), ajudado pelo povo, que agora cobra suas ações, é no mínimo covardia. A história será justa, com quem renega seu passado. 


Mauro Peralta  Presidente do Sindicato dos Médicos

Uma cidade perplexa

Há um sentimento de perplexidade entre os profissionais que atuam no município e a comunidade, de um modo geral. A impressão é que alguns aloprados, no caso seus secretários de Sáude, Educação e alguns outros, continuam a cercar o prefeito Paulo Mustrangi, dizendo: “não negocie com grevistas, são todos do PSOL, PSB, PSTU, ou pagos pelo ex prefeito, para levar a plebe ignara, ou alguns descontentes, por não terem ganho postos no governo a falarem palavras de ordem contra nós”.
Dizem mais, que as milhares de pessoas que saem nas passeatas são alucinações de alguns desavergonhados da imprensa petropolitana. Que não existe necessidade de receber os servidores descontentes. Que, no ano passado, bastou acertar com o sindicato deles umas cestas básicas, e tudo foi resolvido. Que nem aumento foi preciso conceder. E os maus conselhos continuam: “nosso companheiro Lula nada vê, nada ouve, nem mesmo o dinheiro na cueca do irmão do Genoíno, filmado e fotografado pela imprensa marrom, teve consequências. Está com 70 por cento de aprovação. É só esperarmos um pouco e a Copa do Mundo vai começar, e ninguém vai ficar fazendo passeata, na hora dos jogos”.
Continuando a imaginar o diálogo do prefeito com os assessores: “Se ganharmos, daremos um pouco de pão, igualamos o salário mínimo daqueles que ganham menos, já íamos fazer isso mesmo, e incorporamos um abono e fica tudo numa boa. Tudo é fácil, pois só estamos gastando 43 por cento em folha de pagamento. Podemos gastar até 60, ainda vai sobrar dinheiro para propaganda, e de boa qualidade.
“Se a gente perder a copa do mundo, nós colocamos a culpa no Bomtempo, no Sepe, e no Sisep, para disfarçar, e eles ainda vão se ferrar”. Enquanto isso, no mundo real, os abaixo-assinados ganham milhares e milhares de assinaturas de petropolitanos que pedem ao prefeito que governe, demita secretários incompetentes, negocie verbas em Brasília e no Rio de Janeiro e as faça circular a todo vapor pela cidade.
Resta à parte não aloprada do PT, os que realmente amam nossa Cidade, os que criticam como forma de construir pontes seguras, os que não têm medo de falar a verdade, conseguir, nestes poucos dias, que o prefeito encare a realidade, comece a governar, sem ódios, revanchimos ou qualquer mágoa. E que negocie com seus eleitores uma maneira de governar melhor e com mais proveito para todos. “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. 

www.casadomedicodepetropolis.com.br.

Mauro Peralta
Presidente do Sindicato dos Médicos

Sequelas da greve

Le Partisans

Candidatos a deputado ligados ao PT e de partidos coligados, que pretendiam fazer campanha em Petrópolis, estão passando ao largo da cidade. A greve dos servidores estaria derrubando a popularidade do governo petista, que teria virado uma espécie de breve contra voto. O governador Sérgio Cabral encabeçaria a fila dos preocupados/prejudicados.
Como há deputados federais entre os preocupados candidatos, o problema de Petrópolis já teria sido levado a Brasília, diretamente nos ouvidos de figuras poderosas, no Palácio do Planalto. Sem contar com os vídeos de milhares de professores percorrendo as ruas da cidade, justamente das palavras de ordem sobre as relações PT-servidores.
As preocupações e a contrariedade já teriam sido comunicados ao governo municipal. Com toda a ênfase. Aliás, nem mesmo adversários do prefeito Paulo Mustrangi, com uma ou duas exceções, acham que podem tirar partido do que está acontecendo.
Um partido político ligado suspendeu pesquisa eleitoral em Petrópolis. Entende que o resultado seria contaminado pelo clima desfavorável ao governo.

RECORDAR É VIVER...

Lembram-se desta cena rotineira em nossa cidade e no Brasil no mês de setembro?
É a luta justa dos bancários por reajustes salariais e melhores condições de trabalho !!
Essa abaixo é uma reportagem da greve nacional dos bancários em 2009  POR TEMPO INDETERMINADO, pois a categoria reivindicou 10% de reajuste salarial, entre outras exigências, e NÃO ACEITOU a proposta de 4,5% de reajuste.
Portanto, caros dirigentes do poder público petropolitano composto por vários sindicalistas bancários, ACORDEM!!! 
Será que só a categoria de vocês merecem ter salários e condições de trabalho dignos?
Em nome da democracia, não acredito que isso seja verdade, é hora de repensar esta postura autoritária e antidemocrática que vocês estão tendo.
TODOS os impostos que pagamos e que mantém os serviços públicos e os vencimentos dos servidores, dos vereadores, dos assessores, dos secretários e do prefeito tiveram reajuste pelo percentual da inflação ou até mais.
Como explicar então que não haja recursos financeiros para nosso reajuste salarial pelo menos sobre o percentual da inflação acumulada de julho de 2008 a julho de 2009, ou seja, pelo menos de 10%?
Não abriremos mão também de pelo menos um calendário com as incorporações dos abonos! É o mínimo que merecemos!
O sindicalismo bancário sempre foi uma referência de luta por DIGNIDADE. Portanto, sr. Prefeito, srs. Secretários e srs. assessores,
agora entendam que nós, servidores públicos municipais de Petrópolis, passamos a ser essa referência. Aprendemos com vocês que, infelizmente, agora demonstram grave desrespeito com os trabalhadores que servem à população petropolitana e total descompromisso com o partido que elegeu esse governo.
Ainda dá tempo, pois sabemos que realmente não é fácil ser gestor público, sr. Prefeito, por isso é necessário competência para a definição de prioridades no investimento público. E como reza a cartilha dos democratas e de seu partido, os TRABALHADORES SÃO PRIORIDADE !!
Abra as negociações com o Movimento Unificado, não insista com esse SISEP, que como bom sindicalista que sempre foi, o sr. sabe que este sindicato é o campeão dos pelegos!!  Não nos trate como idiotas, pois NÃO SOMOS !
Esperamos boas notícias esta semana para que possamos voltar ao nosso trabalho de cabeça erguida e com a dignidade que merecemos!
  

GREVE DE BANCOS

Postado por cm em setembro - 24 - 2009
Philippe Fernandes/Foto – Alan Alonso
Os bancários entraram em greve em todo o Brasil, por tempo indeterminado, nesta quinta-feira (24). A categoria reivindica aumento salarial de 10%, participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários mais R$ 3.850, proteção ao emprego, melhores condições de trabalho e aumento de funcionários. Em Petrópolis, os 150 sindicalistas aprovaram a paralisação e onze agências deixaram de funcionar.
            Os bancários não aceitaram as propostas de reajuste de 4,5% e participação menor dos lucros, além do PLR de 1,5 salário reajustado, limitado a R$ 10 mil e a 4% do lucro líquido de 2009, feitas pelos bancos. A categoria entendeu que as propostas não atendem às suas reais necessidades.
            Em Petrópolis, quatro redes (Real, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) fecharam hoje, totalizando onze agências. De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Petrópolis, Luiz Cláudio Rocha, a greve é crescente. Segundo ele, é estratégia do sindicato começar a greve pelos bancos Real e Santander porque o presidente do grupo,  Fábio Barbosa, é também o presidente da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN).
            A greve foi decidida pelos bancários ontem, em assembleias em todo o país. O sindicato de Petrópolis fará hoje uma reunião às 18h30 para decidir os próximos passos da paralisação. No entanto, o presidente garantiu a continuidade da greve, que tem adesão total do sindicato na cidade.
 Ainda há opções para pagamentos
             Luiz Cláudio afirmou, no entanto, que os pagamentos pendentes dos clientes podem ser feitos nos bancos que ainda estão em funcionamento. Ele ainda disse que os terminais de auto-atendimento funcionam normalmente em todos os bancos, inclusive os paralisados.