MANIFESTO DA EDUCAÇÃO:


Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire

terça-feira, 1 de junho de 2010

Le Partisans

Eu já sabia!
Como os Partisans adiantaram quando a greve dos professores iniciou, a prefeitura já tinha definido o índice de 3% de reajuste. A pergunta que não quer calar: se até a gente já sabia por que o prefeito não deu logo o aumento e impediu a greve, meu Deus?

Frota especial
Hoje, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro patrocina três ônibus para levar professores à audiência de conciliação entre sindicatos, grevistas e prefeitura no Tribunal de Justiça, no Rio. O quarto ônibus está sendo pago pelo vereador Dudu.

Mudando de ideia
Recapitulando os principais episódios da greve, lembramos que no início da paralisação Paulo Mustrangi disse que o movimento era covarde e não iria negociar; 10 dias depois resolveu negociar, mas avisou que não ia dar aumento e, na sexta-feira, anunciou reajuste de 3%.

Ó Deus, ó vida!
De um Partisans assustado com as novidades na terra de Pedro: “Como sindicalista experiente, Paulo Mustrangi conseguiu dar um palanque a Ester Mendonça (com muitas chances de faturar uma vaga de vereadora na próxima eleição) e ainda ressuscitou o Enivaldo Gonçalves. E quando terminar esta crise com os servidores ainda vai ter de negociar o Carnaval com o mestre Ivo, mala do samba e presidente da Lebop”.

Fiscalização
O Instituto Civis vai pedir que a prefeitura divulgue - assim como fez com os salários dos professores - os vencimentos de toda a administração pública municipal, principalmente os cargos em comissão.

Recordar é viver
E a guerra de e-mails entre grevistas e governistas continua. Para rejeitar os 3% de reajuste oferecido pelo prefeito Paulo Mustrangi, os servidores têm relembrado reportagens sobre as paralisações dos bancários. Em especial, a última, em setembro, quando os trabalhadores rejeitaram proposta de aumento de 4,5%.

Frota especial
Uma dúvida acomete os Partisans. No início do movimento grevista, o secretário de Fazenda Hélio Volgari disse que o movimento era conduzido por um sindicato forasteiro e que manifestantes estavam sendo trazidos de ônibus à cidade. Aonde param, meu Deus, estes ônibus que trazem todos os dias mil pessoas para fazer passeata na cidade?

Tribuna de Petrópolis 01/6/2010

Um comentário:

  1. Esses "LE PARTSANS", da imprensa governista, cumprem bem o seu papel de espalhar um certo veneno na categoria dos servidores e na população, para que se suspeite das lideranças que estão no comando de greve,alegando um suposto "oportunismo político", como se à classe trabalhadora estivesse apenas reservado o lugarzinho de trabalhar docilmente e se conformar com a exploração que lhe é imposta sem se meter no âmbito das decisões políticas e da gestão do poder local. É importante afirmar que o atual prefeito, Paulo Mustrangi, é oriundo desta força social e política, mas que está pulando para o outro lado covardemente. Ele está se mostrando, aos olhos da categoria dos servidores unificados, um pelegão que está traindo a confiança política, nele depositada nas urnas, por esta mesma classe trabalhadora que ele agora se nega em negociar diretamente.

    Nesse sentido, quem são os oportunistas? As lideranças orgânicas que sempre estiveram comprometidas com a categoria, ou a covardia deste governo com sua imprensa governista e seus constantes colunistas subservientes?

    Assim,afirmemo-nos aqui como imprensa alternativa e, autônoma, vinculada aos interesses de base da categoria dos servidores unificados que possuem confiança política em suas lideranças que estão no comando de greve do movimento!

    A luta continua, unificados até a vitória!

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