MANIFESTO DA EDUCAÇÃO:


Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire

sábado, 20 de novembro de 2010

Professores querem parar creches e escolas no dia da audiência




Na próxima quinta-feira, dia 25, os professores da rede municipal irão realizar uma paralisação das aulas nas escolas e creches, devido à audiência pública na Câmara dos Vereadores para discussão do Plano de Cargos e Salários da categoria. A paralisação seria integral nas creches e meio período nos colégios. O encontro está previsto para acontecer na parte da tarde, mas ainda não há uma previsão do horário. A diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), Carla Maia Damaceno, estima que mais de 500 profissionais devem comparecer. “Na nossa última mobilização, mais de 400 professores participaram. Estamos esperando uma grande participação da categoria. Vamos discutir o nosso PCCS, que foi elaborado entre a classe e o sindicato”, comentou.
Segundo a diretora do Sepe, o PCCS elaborado pela prefeitura e apresentado no mês passado foi rejeitado pelos profissionais. “O plano dgoverno não contempla a classe e só prevê cobranças. Existem vários pontos que discordamos. Foram gastos R$ 27 mil para elaborar um PCCS que não é coerente. A categoria está insatisfeita e não aceita este anteprojeto apresentado pelo governo”, disse. Outra preocupação da diretora é em relação à demora para a aprovação do plano. Ela espera que o documento seja apresentado à Câmara ainda neste ano, antes do início do recesso em dezembro. “Sabemos que o interesse do prefeito Paulo Mustrangi é prorrogar este assunto, mas é preciso que ele tenha consciência dos riscos em relação ao início do próximo ano letivo, caso o plano não seja votado ainda em 2010”, alertou Carla.
A diretora do Sepe não quis comentar o anúncio feito ontem pelo governo convidando um ex-secretário estadual, o professor William Campos, para ocupar a Secretaria de Educação, que está desde a última sexta-feira sem titular. Segundo Carla Damaceno, o sindicato desconhece o professor e o trabalho realizado por ele no governo do estado. “Não sabemos nada sobre ele. O que nós queremos é avançar na questão do PCCS”, ressaltou Carla.

Tribuna de Petrópolis - Sex, 19 de Novembro de 2010 11:00

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