MANIFESTO DA EDUCAÇÃO:
Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Petrópolis!? Que Petrópolis?
Às vezes me pergunto se Petrópolis existe. Ultimamente- mais especificamente nas últimas duas semanas - essa pergunta não sai da minha cabeça. Como uma cidade tão conhecida, com o título de imperial ( e com toda a pseudo arrogância e prepotência dos nobres) pode ter políticos tão ruins? Será que é a herança do império? Isso se tornou atávico nas descendências petropolitanas? As coisas que acontecem aqui são ímpares. Por exemplo: um prefeito e mais meia dúzia de seus secretários - todos petistas de carteirinha, sindicalistas atuantes- dizem que não negociam com grevistas. Dá para acreditar? Só em Petrópolis. Um sindicato que diz representar o interesse dos servidores e se omite num momento de greve? Só em Petrópolis. Um governo que se expõe ao ridículo de mandar seus asseclas ( que aceitam essa função medíocre) às escolas da rede para recolher o famigerado ponto dos funcionários para saber quem está em greve? Só em Petrópolis. E tem mais. Quem organiza os roteiros para essa importante tarefa de recolhimento dos pontos ser o presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do município? Só em Petrópolis. Um prefeito que manda entregar merenda às escolas que estão em greve para que a mesma estrague e culpar os funcionários em greve? Só em Petrópolis. Uma secretária de educação - doutora , professora universitária - ser "fritada" pelo próprio governo que a conduziu ao cargo e ainda se manter no posto sem a menor vergonha de estar exposta a tantos ataques? Só em Petrópolis. Um governo que diz estar aberto às negociações mas que não apresenta nenhuma contra-proposta e apresenta um calendário de negociações em que uma das datas é feriado? Só em Petrópolis. É , gente... Petrópolis existe?
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