MANIFESTO DA EDUCAÇÃO:


Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire

terça-feira, 8 de junho de 2010

Abaixo-assinado reforça pedido de negociação com o governo


Apesar da suspensão da greve dos profissionais da Educação e Saúde, os manifestantes não interromperam as mobilizações diárias na cidade. Hoje, às 15h, no Palácio Koeler, os representantes do Movimento Unificados dos Servidores Municipais entregarão um documento assinado pelos funcionários públicos e a população pedindo o início da negociação do governo. Eles também darão continuidade à distribuição de informativos com as reivindicações das categorias para os pais e alunos nas escolas e trabalhadores dos hospitais, postos e centro de saúde.
Amanhã, os manifestantes farão vigília em frente à Prefeitura, a partir das 13h30. Nesse horário, está previsto o início da reunião entre representantes do governo e do Comando Unificado dos Servidores Municipais, na primeira etapa das negociações. Às 18h, ocorrerá assembléia da Educação na Praça Visconde de Mauá, em frente à Câmara dos Vereadores. No mesmo horário, acontecerá também o encontro dos servidores da Saúde, na Praça da Liberdade. Ambos irão analisar a contraproposta e discutir se a paralisação será mantida.
Segundo representante da Saúde no comando unificado, Ester Mendonça, a expectativa para a primeira rodada das negociações entre os servidores e o governo é boa. “Acredito que o governo vai atender ao pedido feito pelo desembargador, durante a audiência da terça-feira da semana passada, e apresentar uma proposta justa e honesta, que possa realmente ser analisada pela categoria. Até o desembargador reconheceu que abono não é salário, esperamos a mesma lucidez ao prefeito. Não há interesse da prefeitura e nem nosso que a greve volte”, disse Ester.
Os profissionais da Educação também se mantêm otimistas que o governo abra a negociação com uma proposta concreta e que atenda aos interesses da classe. “Esperamos que nesses 20 dias de trégua seja discutida toda a nossa pauta de reivindicações. Não é interesse nosso e nem da prefeitura que a Educação permaneça em greve, mas se nada de concreto for apresentado no encontro da próxima quarta-feira, vamos votar pela paralisação”, falou uma professora que preferiu não se identificar.
Na próxima segunda-feira, ocorrerá um Raio-X da Saúde, entre 15h e 18h, na Praça Dom Pedro, onde os servidores da Saúde irão apresentar um diagnóstico dos serviços, política pública, verbas e contratos da área. Será feita uma ata deste ato, com todos os depoimentos que deverão ser colhidos, e em seguida enviada para a Secretaria de Saúde e a imprensa. 

Tribuna de Petrópolis 08/06/2010

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