MANIFESTO DA EDUCAÇÃO:


Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. Paulo Freire

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Boletim Movimento Unificado dos Servidores Municipais - dia 1° DE JUNHO de 2010


Virou o mês e o Governo Municipal continua deixando os servidores sem uma proposta concreta e a população da Cidade sem serviços de educação e saúde. Perguntamos onde está o compromisso deste Governo ? Governo do PT que deveria estar defendendo os interesses dos trabalhadores.

Nós não desistimos da luta, ela é justa, é legal, tem a adesão dos servidores e o apoio da população.

Hoje fizemos um movimento mais amplo, denunciamos no Rio de Janeiro o que está acontecendo em Petrópolis, mais de 400 servidores desceram a Serra e se colocaram em frente a Assembléia Legislativa do Rio – Centro e lá TODOS os deputados estaduais escutaram nossa história, alguns se pronunciaram no microfone, lamentaram a intransigência do Governo e se colocaram a disposição da luta inclusive se comprometendo a interceder para que o Prefeito resolva o impasse.

E o mais importante milhares de pessoas que lá passavam souberam como são tratados os servidores públicos de Petrópolis e a quantas anda as políticas públicas desta Cidade Imperial.

Foi uma linda vigília, faixas, carro de som potente, e muito povo enquanto aguardava a audiência convocada pelo desembargador Luis Haddad.

O desembargador convocou a Prefeitura (o prefeito não foi mandou seu procurador e o secretário de fazenda), o SISEP (que não se fez presente mas mandou como representante uma Federação, que nunca
ouvimos falar e nada sabe da situação dos servidores de Petrópolis) e representante do nosso movimento através do SEPE.

Na audiência o desembargador não discutiu a representatividade do SEPE, nem a legalidade da greve, como queria a Prefeitura, o desembargador chamou a responsabilidade do governo à uma saída negociada, reconheceu que a luta e o movimento são legítimos e de certa forma disse que o que foi oferecido pelo Governo não foi suficiente pois os trabalhadores a rejeitaram e se mantiveram na greve, além de reconhecer que abono não é salário.

Rearfimou que há um impasse, que precisa ser resolvido entendemos que ele aposta que a saída é a negociação. E agendou um prazo para o fim do impasse.

Foi a intransigência do Governo que levou a necessidade de uma GREVE da EDUCAÇÂO e depois da SAÚDE, além de outros servidores que vem se preparando, o que tem trazido prejuízo direto ao estado de direito da população.

Sua interferência foi no sentido de indicar a necessidade de encontrar uma saída justa e negociada. Deste encontro ficou decidido e registrado em ata uma mesa de negociação entre a Prefeitura e representantes de TODOS os servidores para dia 9 de junho de 2010, onde honestamente esperamos que o Governo apresente uma proposta concreta e justa.

Neste encontro o desembargador não exigiu o fim da greve (considera legítimo essa forma de luta), no entanto fez uma indicação da suspensão da greve e ficou também registrado em ata que não cabe ao
comando essa decisão mas sim aos servidores reunidos democraticamente em assembléia.

Outro ponto de pauta da reunião foi a repressão e ameaças e o Governo disse na frente do juiz que não haverá retaliações, esperamos que cumpra a palavra e mais importante estarmos atentos para denunciar
qualquer investida neste sentido.

Nós servidores em luta o que ,mais queremos é negociar, mas deixamos claro que não abriremos mão de nossa armas que é a mobilização, organização e o povo na rua.

Nossa tarefa é avaliar nosso vitorioso movimento e decidir os próximos passos.

Obs: Nesta terça também uma comissão de servidores foi ao encontro do governador Sergio Cabral, que veio a Petrópolis fazer inaugurações, e entregamos uma carta onde solicitamos que interceda pedindo ao
prefeito que negocie.


Movimento Unificado dos Servidores Municipais

Um comentário:

  1. Um aluno do 3º ano escreveu este versinho, achei legal compartilhar.
    "PREFEITO QUE PAPELÃO, ATRAPALHANDO NOSSA EDUCAÇÃO"!!!!

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